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Perdão de Bolsonaro a Daniel Silveira não deve ser suspenso agora, defendem ministros do STF

Ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) defendem que o decreto do presidente Jair Bolsonaro que concedeu perdão de pena ao deputado Daniel Silveira (PTB-RJ) não seja suspenso agora e que sejam aguardados os próximos passos no processo para se tomar uma decisão final sobre o assunto.

Daniel Silveira foi condenado no último dia 20 à perda do mandato e dos direitos políticos e a 8 anos e 9 meses de prisão.

O parlamentar foi julgado por estímulo a atos antidemocráticos e ataques a ministros do Supremo e a instituições como o próprio STF. Um dia depois, Bolsonaro anunciou o perdão da pena para o aliado, e o decreto foi publicado no “Diário Oficial da União”.

Partidos e senadores de oposição, então, acionaram o STF e questionaram a constitucionalidade do decreto. O argumento foi de que houve desvio de finalidade e que o presidente tomou uma decisão de cunho político-pessoal. A relatora é a ministra Rosa Weber.

Segundo apurou o blog, ministros do STF avaliam que é “melhor jogar para frente” uma decisão sobre o decreto presidencial. A estratégia é baixar a temperatura da crise entre os poderes Executivo e Judiciário, que se elevou após a edição do decreto.

O momento da suspensão, avaliam ministros, pode ser quando for publicado o acórdão do julgamento do deputado Daniel Silveira, isto é, após o trânsito em julgado do processo; ou então quando o plenário julgar as ações que contestam a constitucionalidade do decreto, o que pode ficar mais para o final do ano.

Aí, o STF daria uma resposta sobre a validade do decreto presidencial.

Por enquanto, por sinal, o decreto ainda não está vigor. Antes, o réu precisa anexar à ação penal o decreto concedendo o perdão a ele. Diante disso, o juiz da ação, no caso o ministro Alexandre de Moraes, toma uma decisão. Se o decreto for considerado legal, ele tem de extinguir a punição ao deputado.

Só que a decisão do presidente está sendo questionada no STF. E ainda não há o trânsito em julgado. Situações que podem ser levadas em consideração por Alexandre de Moraes antes de oficializar a extinção da punibilidade imposta pelo plenário do STF ao parlamentar bolsonarista.

As informações são do G1.

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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