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De militar a proprietário de funerária

Há 16 anos Antonio Idelmar Coutinho saía da administração do Cemitério Parque de Manaus. E hoje, o sócio-proprietário da Funerária Canaã fala ao Jornal do Commercio sobre o mercado fúnebre e o segredo do sucesso da empresa que é considerada uma das melhores do ramo na capital amazonense.

O Início: Antes de entrar nesse segmento fui oficial militar, 1° tenente. E quando concluí passei a administrar o Cemitério Parque de Manaus, por 15 anos, em seguida abri a funerária.

Negócio: A minha ideia sempre foi focada para atender o empresário, empresas em geral, associações, entidades de classe e sindicatos.
A nossa visão era atender esse mercado, porque quando falece algum funcionário ou familiar do funcionário, geralmente a empresa é imediatamente acionada para arcar com as despesas e posteriormente ser descontado do salário do servidor. Então a parte de ajudar e dar apoio ao funcionário acaba caindo para as empresas.

Conquista: A nossa funerária é uma das melhores de Manaus e eu tenho orgulho de dizer isso.

Diferencial: Pensando nisso, criamos um Plano Funerário Empresarial, sem carência e nem taxa de adesão, que possui um custo per capita de R$ 3 por titular e com esse dinheiro mensal cobrimos a esposa do funcionário, os filhos (de até 21 anos de idade), o pai e a mãe. E ainda concedo desconto de 50% para sogro, sogra, irmãos e demais parentes consanguíneos do titular até o terceiro grau, com tudo o que é necessário para um sepultamento digno. Temos também o Plano Familiar que é R$ 50 a adesão e R$ 15 reais por mês, com carência de 90 dias.
Estamos trabalhando para daqui a dois anos não atendermos mais o público externo, apenas associado. Além disso, o cadeirante que vier até a Funerária Canaã tem acesso para assistir o velório de um ente querido, diferente da maioria das funerárias da cidade.

Serviço: Procuramos oferecer a população um serviço digno e com preços acessíveis. Hoje, um enterro simples na funerária custa em média 1800 reais, com direito a translado, salão de velório com suíte, kit de café da manhã, entampamento, maquiagem e providenciamos a sepultura no Cemitério Nossa Senhora Aparecida (caso a família não tenha). Incluindo embalsamamento, ornamentação e uma coroa o valor vai para R$ 2.750.
O único serviço que não fazemos é o de cartório, esse é a família quem faz, pois é mais burocrático.

Empresário alerta para determinados serviços oferecidos

Alerta: O serviço de embalsamamento de muitas funerárias tem sido realizado por pessoas inaptas e não autorizadas. E não pode! Pois, necessita de certos cuidados e fiscalização da DVisa (Departamento de Vigilância Sanitária), quem não tiver autorização não pode prestar esse serviço.
Mas não é assim que tem funcionado, existem algumas funerárias que fazem isso até em fundo de quintal.
Aqui na Canaã, temos convênio com uma clínica, que faz esse trabalho, mas estamos construindo a nossa própria, que deve gastar em média R$ 150 mil reais, toda adaptada e com o maquinário necessário.

Concorrência: A dificuldade que temos hoje é a concorrência desleal das funerárias “piratas” que não tem condição nenhuma de atender o público e ficam em porta de hospital. E quando morre uma pessoa, o familiar é assediado por pessoas oferecendo serviços muito aquém do mercado porque não paga imposto, não oferecem trabalho no mercado, é uma pessoa só para fazer tudo, 70% delas não têm empregado, porque o dono da funerária é motorista, recepcionista, plantonista, ele faz tudo.
Existe ainda, casos de até o segurança do próprio hospital captar clientes para alguma funerária e não deixar as outras funerárias terem acesso ao hospital. Isso é uma quadrilha que se instalou na porta dos hospitais.

Planos: Quando as autoridades combaterem essa pirataria, temos planos de ir para a zona Leste e abrir mais uma funerária.

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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