Os custos da construção civil medidos pelo Sinapi (Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil) fecharam o mês de março com alta de 0,62%, ficando 0,18 ponto percentual acima da taxa do mês de fevereiro, cuja alta chegou a 0,44%. Em março de 2013 o índice havia ficado em 0,18%. O Amazonas apresentou o segundo menor custo por metro quadrado da região Norte: R$ 881,18, sendo mais caro apenas que o valor apurado no Pará, R$ 864,12. O custo no Estado ficou praticamente estável, com avanço de 0,18% sobre março de 2013.
Assim como o Amazonas, outros treze Estados apresentaram custos por metro quadrado acima da média nacional em março.
A inflação da construção civil é pesquisada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) em parceria com a Caixa Econômica Federal e foi divulgado ontem (9). Com o resultado de março, o índice dos últimos doze meses (a taxa anualizada) passou a acumular alta de 1,52% no primeiro trimestre do ano, contra 1,10% de igual período de 2013.
Já o resultado acumulado nos últimos doze meses (a taxa anualizada) fechou março com alta de 0,94%, 0,43 ponto percentual abaixo do 0,51% registrado nos 12 meses imediatamente anteriores.
O IBGE esclareceu que a baixa variação acumulada na taxa anualizada deve-se “à desoneração da folha de pagamento de empresas do setor da construção civil prevista na lei 12.844, sancionada em 19 de julho de 2013. Sem levar em conta a desoneração, o resultado acumulado no ano passa a ser 1,45% e a dos últimos doze meses 7,84%.
Os dados da pesquisa do IBGE indicam que o custo nacional da construção, por metro quadrado, que em fevereiro fechou em R$ 867,83, em março passou para R$ 873,20, sendo R$ 485,63 relativos aos materiais e R$ 387,57 à mão de obra.
Sem considerar a desoneração da folha de pagamento, o custo nacional da construção, por metro quadrado, fechou março em R$ 932,81, sendo R$ 485,89 relativos aos materiais e R$ 446,92 à mão de obra.
A parcela dos materiais apresentou variação de 1,09%, subindo 0,38 ponto percentual em relação ao mês anterior (0,71%), e a mão de obra registrou variação de 0,03%, caindo 0,08 ponto percentual em relação a fevereiro (0,11%).
Com variações de 0,63% (Minas Gerais), 1,13% (Espírito Santo), 1,14% (Rio de Janeiro) e 0,68% (São Paulo), a região Sudeste, com taxa de 0,78%, foi a região com maior variação mensal em março. Os demais resultados foram: 0,54% (Norte), 0,58% (Nordeste), 0,50% (Sul) e 0,32% (Centro-Oeste).
Os custos regionais, por metro quadrado, foram: R$ 889,51 (Norte); R$ 818,23 (Nordeste), R$ 910,77 (Sudeste); R$ 883,09 (Sul) e R$ 876,60 (Centro-Oeste).
A região Sudeste também ficou com a maior variação nos últimos doze meses, atingindo 1,06%. No ano, porém, a região Norte apresentou a maior taxa acumulada, com 2,12%.
Os resultados aqui divulgados são calculados mensalmente pelo IBGE através de parceria com a Caixa–Caixa Econômica Federal, a partir do Sinapi – Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil.
Criado em 1969, o Sinapi tem como objetivo a produção de informações de custos e índices de forma sistematizada e com abrangência nacional, visando a elaboração e avaliação de orçamentos, como também acompanhamento de custos.
Custo no AM acima da média nacional
Redação
Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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