O INCC-M (Índice Nacional de Custo da Construção) registrou em dezembro variação de 0,59%, ante alta de 0,36% no mês anterior. No ano e nos últimos 12 meses, o índice acumulou variação positiva de 7,58%.
Mensurado pela FGV (Fundação Getúlio Vargas), o indicador é calculado com base nos preços coletados entre os dias 21 do mês anterior e 20 do mês de referência.
O índice relativo a materiais, equipamentos e serviços registrou variação de 0,13%. No mês anterior, a taxa havia sido de 0,15%. No índice referente a mão de obra, houve variação de 1,08%. No mês de novembro, a taxa foi de 0,59%.
No grupo materiais, equipamentos e serviços, o índice correspondente a materiais e equipamentos registrou variação de 0,09%. No mês anterior, a taxa havia sido de 0,07%. Dos quatro subgrupos, apenas materiais para estrutura apresentou acréscimo em sua taxa de variação, de -0,35% para -0,07%.
A parcela relativa a serviços passou de uma taxa de 0,48%, em novembro, para 0,25%, em dezembro. Neste grupo, vale destacar a desaceleração do subgrupo aluguéis e taxas, cuja taxa passou de 0,33% para 0,03%.
O grupo mão de obra registrou alta de 1,08%, em dezembro. Em novembro, a taxa havia sido de 0,59%. Em Belo Horizonte, este grupo registrou variação de 8,54%, por conta de reajustes salariais ocorridos em função da data-base. No mês anterior não houve impacto.
Nas capitais
Em Brasília, a taxa, que havia se elevado para 1,28%, em novembro, em função de termo aditivo, recuou para 0,84%, em dezembro. A taxa de variação em Recife passou de 9,13% para 1,06%, com o fim do efeito do reajuste salarial.
Na pesquisa, quatro capitais apresentaram aceleração: Salvador (BA), Belo Horizonte (MG), Porto Alegre (RS) e São Paulo (SP). Brasília (DF), Recife (PE) e Rio de Janeiro (RJ) tiveram desaceleração.
