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Custo da cesta básica tem alta de até 9% em janeiro

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O custo dos gêneros alimentícios de primeira necessidade registrou, em janeiro, alta em 15 das 16 capitais onde o Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) realiza sua pesquisa sobre a cesta básica. A alta chegou a 9,01%, em Salvador.
Também registraram altas expressivas nos preços Brasília (8,26%), Recife (7,39%), São Paulo (6,74%) e Rio de Janeiro (6,05%). Somente em Aracaju houve queda (-1,45%).
Em valores absolutos, o maior custo para os produtos básicos foi verificado em São Paulo (R$ 229,09). Na outra ponta, o menor preço foi apurado em João Pessoa (R$ 159,80).
Com base no valor apurado para a cesta em São Paulo e levando em consideração a determinação constitucional que estabelece que o salário mínimo deveria suprir as despesas de um trabalhador e sua família com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência, o Dieese estima mensalmente o valor do salário mínimo necessário.
Em janeiro, este piso deveria corresponder ao somatório de R$ R$ 1.924,59, mais de cinco vezes o valor do salário mínimo atual (R$ 380). Em dezembro, o mínimo necessário era de R$ 1.803,11, que correspondia a 4,75 vezes o valor do salário mínimo.
No acumulado de 12 meses, a elevação verificada no preço da cesta básica foi superior a 20% em nove capitais. As maiores altas ocorreram em Fortaleza (28,48%), Goiânia (26,31%) e Salvador (26,06%). Florianópolis (14,19%), João Pessoa (14,80%) e Porto Alegre (14,98%) registraram as menores variações acumuladas no período.
Em janeiro, o aumento dos preços dos alimentos essenciais continuou pressionando fortemente o custo da cesta básica. Feijão e óleo de soja, com elevações em todas as 16 capitais; tomate, com aumento em 15 e banana, em 13, foram os itens que se destacaram pelo comportamento altista.
Dentre os produtos que apresentaram redução de preços na maior parte das localidades, o principal destaque foi a carne bovina, que ficou mais barata em 11 capitais, em especial em Aracaju (-6,83%), Florianópolis (-5,16%), Belo Horizonte (-4,58%), Curitiba (-4,50%) e Goiânia (-4,14%). Já Fortaleza (4,21%) e Brasília (4,63%) foram as cidades com maior aumento em janeiro.

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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