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Crise exige menos desperdício

Em tempos de crise, mais do que nunca, cada detalhe importa para o sucesso do negócio. No caso da gestão do estoque, cada etapa dessa cadeia precisa estar alinhada e preparada para as oscilações do mercado.

Para isso, é necessário que a empresa esteja atenta a administrar melhor as suas mercadorias conforme a frequência das vendas, assim como conhecer o comportamento de compra de seus clientes. Além disso, é preciso equilíbrio nas compras, armazenagem e entregas.

Mas, em situações excepcionais, como a do fechamento dos aeroportos no início da pandemia, o impacto foi gigantesco para toda a cadeia de suprimentos. Contudo, as empresas com maior maturidade na gestão do estoque conseguiram responder mais prontamente aos desafios impostos pela crise.

Otimizando o estoque para gerar competitividade

Para Luís Fernando Talib, gerente nacional de desenvolvimento da Slimstock, as dificuldades trazidas pela pandemia estimularam as organizações a buscarem formas mais eficientes de gerir fornecedores e clientes, otimizando a cadeia de ponta a ponta, evitando excessos e prevenindo rupturas.

“Em um universo tão competitivo, como é o caso da cadeia de suprimentos, as empresas que conseguiram ter o produto certo, no local correto e no momento adequado ganharam vantagem competitiva, enquanto as demais acabaram perdendo mercado”, pondera o executivo.

“A Slimstock possui expertise internacional de mais de 25 anos e, com isso, podemos afirmar que a boa gestão do estoque está diretamente ligada à competitividade e rentabilidade de uma empresa. Percebemos que o mercado latino-americano tem crescido exponencialmente e se diversificado, ficando mais nítida a necessidade de ferramentas que ajudem as empresas a se prepararem para as transformações que o futuro exige”, afirma Luis Fernando Talib.

Dentre os principais benefícios da gestão de estoque, o executivo cita a otimização do capital de giro. Além disso, ressalta a melhoria dos indicadores de satisfação do cliente (mantendo o nível de serviço mais adequado por item), assim como uma visão e planejamento acurados do portfólio e gestão do ciclo de vida dos produtos, o que se traduz em maior rentabilidade.

Além disso, Luís Fernando Talib ainda lista quatro etapas básicas para otimização da cadeia, a partir da gestão do estoque:

● Classificação por padrão de demanda: análise e classificação do comportamento histórico de demanda, no nível mais granular, para cada combinação de item, local e cliente;

● Planejamento de demanda: alocação do melhor algoritmo estatístico para previsão, considerando fatores como tendência, sazonalidade e o ciclo de vida;

● Cálculo do nível de ordem e compra: gestão do estoque guiada por regras de negócio, resultando em um cálculo da política de estoque, e o quanto comprar de cada item;

● Otimização do reabastecimento: considerar a previsão e regras do negócio em conjunto com a avaliação financeira para a melhor tomada de decisão sobre quando e quanto reabastecer. É importante ter um follow up de contratos de fornecedores e pedidos em aberto.

A América Latina como centro de resoluções

Luís Fernando Talib acredita que Brasil e Chile podem ser protagonistas na recuperação da economia global e, ainda mais, se perseguirem a otimização contínua de suas cadeias de suprimentos.

Por isso, o executivo revela que a Slimstock está investindo fortemente na América Latina. Dentre os principais motivadores desta estratégia estão a confiança no mercado latino-americano e a certeza de fazer a diferença na transformação da cadeia de suprimentos, sobretudo pela redução do desperdício de materiais, recursos humanos e tempo.

“O trabalho da Slimstock é influenciar positivamente a cadeia como um todo, através da otimização do estoque. Com nossa atuação na América Latina, contribuímos com os nossos mais de mil clientes ao redor do mundo e com o melhor desempenho global da cadeia de suprimentos”, salienta o executivo.

Investimentos no Brasil

Fundada em 1993 na Holanda, a Slimstock está presente em mais de 50 países, como França, Espanha, Inglaterra, Estados Unidos, Canadá e Singapura, além de países da América Latina como Chile e Colômbia. Dentro de um plano de expansão global, prevê-se um crescimento de 50% na América Latina e no Brasil. Já globalmente, a expectativa é crescer 15%.

“O bom resultado deve ser puxado por um cenário em que as empresas precisam mais do que nunca de eficiência de estoque para vender mais e, ao mesmo tempo, gastar menos com o custo de armazenamento de seus produtos”, explica Luís Fernando Talib.

O principal produto da companhia é o Slim4, software com tecnologia avançada de alta performance para gestão da cadeia de suprimentos, integrando previsões, planejamento de demanda e gerenciamento de estoque, somado aos serviços de consultoria e diagnóstico que a empresa oferece à cadeia de suprimentos.

No Brasil, com o Slim4, a empresa gerencia mais de 300 locais de estoque, integrando os mais de 3 milhões de SKUs, totalizando mais de R$ 2 bilhões confiados ao Slim4.

Foto/Destaque: Divulgação

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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