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Crescimento traz fôlego para o setor imobiliário com R$ 603 milhões

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Disposto a se recuperar de um cenário nada animador engessado pela crise econômica, o mercado imobiliário registrou crescimento de 16% em 2018 ante ao desempenho do ano anterior. O resultado foi divulgado pela Ademi-AM (Associação das Empresas do Mercado Imobiliário do Amazonas) e Sinduscon-Am (Sindicato da Indústria da Construção Civil do Amazonas).

No total, foram lançados em 2018, 2.140 unidades. As vendas somaram 2.954 unidades entre janeiro e dezembro, totalizando um faturamento de R$ 603 milhões em relação ao ano anterior, com R$ 517 milhões.

O dado que confirma o bom momento são as vendas de produtos de valores econômicos do programa social Minha Casa Minha Vida, que lideram o mercado. Segundo o  presidente da Ademi-AM, Albano Maximo, esses produtos populares garantiram o bom desempenho do setor. Foram seis empreendimentos em 2018, contra quatro, em 2017. “Os imóveis populares sustentaram o mercado nos últimos quatro anos com lançamentos e unidades novas. Não é o que acontece com imóveis de médio e alto padrão. Nós temos um faixa que anda bem, que são produtos do Minha Casa Minha Vida, e outra faixa que viveu nos últimos anos vendendo estoque, sem lançamentos”, lembrou.

Elevando a projeção otimista de crescimento para 2019 de 32%, Máximo espera  fechar o ano com R$ 800 milhões, isto baseado no resultado do quarto trimestre do ano passado que houve crescimento de 48% sobre a média dos três trimestres anteriores. “Nós estamos tendo uma retomada do mercado e isso deixa a gente muito animado”, destacou.

Estoques

Com base em outra comparação, os estoques de imóveis que preocupava o setor,  apresentaram um cenário diferente. Em 2017 o Amazonas fechou o ano com um estoque de 4.401. Em 2018 foram 2.140 de novas unidades, que somadas são 6.540 unidades que estariam em estoque. No entanto, no final do mesmo ano o mercado apresenta um estoque de 4.096, ou seja, uma redução de 10% dos imóveis em estoque. Segundo o diretor da CII (Comissão da Indústria da Construção) do Sinduscon-AM, Marco Bolognese, o estoque no Amazonas está baixo, se comparado a outros Estados. E afirma que há indicativos de imóveis que podem faltar em determinadas regiões da cidade. “O último trimestre de 2018 foi muito bom. Os imóveis de médio e alto padrão voltaram a vender e nós acreditamos que vão faltar imóveis”, destacou.

Bolognese afirma que a melhora no cenário econômico e reformas estruturantes que estão por vir, motivam quem está precisando do imóvel e estimula quem quer lançar.

“Acreditamos que em 2019 os lançamentos voltam com mais força, além de ter lançamentos no padrão econômico devemos ter no padrão médio, e acredito que para 2020 volta a se lançado o alto padrão”, finalizou.  

Por dentro

Desde o ano passado, o trimestre com mais vendas era o primeiro de 2016 com 644 unidades, mas foi ultrapassado pelo quarto trimestre de 2018 em que foram vendidas 839 unidades. Em segundo lugar está o terceiro trimestre de 2018 com 834 unidades vendidas.

No quarto trimestre o bairro com a maior VSO (Venda Sobre Oferta) de unidades residenciais foi o Lírio do Vale com 86,7%. O bairro Tarumã apresentou a menor venda com -2,9%.

 

 

 

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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