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Crescem os níveis de insegurança econômica e política no mundo

World Economic Forum divulga o relatório “Riscos Globais 2008”, destacando a necessidade de novas maneiras de pensar e ações coletivas para enfrentar uma série de problemas. O relatório expressa o receio de que a atual falta de liquidez poderá desencadear uma recessão nos EUA durante os próximos 12 meses, o que exige novas idéias sobre o risco financeiro sistêmico em resposta à revolução dos mercados financeiros nos últimos 20 anos. O relatório também recomenda um conjunto de princípios na gestão do Risco-País e examina de que maneira o setor financeiro pode ser ainda mais importante no processo de transferência de riscos no futuro.

O alerta ainda que a segurança alimentar vai se tornar um problema econômico e político cada vez mais complexo nos próximos anos, com questões que envolvem propriedade e concessões entre segurança e outras dúvidas, que tornam a criação de políticas globais mais difícil e necessária.

Cooperação em grande escala para lidar com as vulnerabilidades associadas às cadeias de abastecimento transnacionais e à concentração de produção podem também ser necessárias. Finalmente, com o preço recorde do petróleo, o relatório recomenda uma abordagem melhor para a segurança energética nos próximos anos.

“Riscos Globais 2008”, publicado em conjunto com a Citigroup, Marsh & McLennan Companies, Swiss Re, o Wharton School Risk Center e Zurich Financial Services, destaca as principais áreas de risco que serão os focos de discussões entre líderes empresariais e legisladores na Reunião Anual do World Economic Forum, em Davos, no final deste mês.

O relatório é baseado em informações de uma rede de mais de 100 dos maiores líderes empresariais, tomadores de decisão, cientistas e outros grandes acadêmicos que, ao longo de 2007, fizeram parte da Rede de Riscos Globais do World Economic Forum. Os assuntos identificados no relatório devem formar a base da pauta para a Reunião Anual.

Questões emergentes

“Riscos Globais 2008” analisa quatro questões emergentes que vão ter impacto na economia e sociedade global na próxima década. Embora muitos destes riscos são inevitáveis, eles podem ser melhor compreendidos, geridos e abrandados.

Risco financeiro

Uma nova precificação de risco em mercados financeiros foi prevista por alguns analistas no início de 2007 – inclusive pela Rede de Riscos Globais – mas a escala e a natureza da crise financeira sistêmica de 2007-2008 têm levantado dúvidas fundamentais a respeito das vulnerabilidades inerentes ao modelo atual dos mercados financeiros. A diversificação do risco pode ter fortalecido a estabilidade em bons tempos, mas a ameaça de risco financeiro sistêmico continua intensa. Neste ano, a recessão nos EUA é possível e os economistas estão divididos se o crescimento asiático baseado no consumo será suficiente para impulsionar a economia global.

As mudanças do mercado apresentam questões emergentes para o risco global

Na Europa, o tamanho do setor financeiro do Reino Unido cria vulnerabilidades, enquanto grandes déficits em conta corrente em algumas economias da Europa central e oriental podem se mostrar insustentáveis em 2008.

As mudanças no mercado financeiro nas duas últimas décadas levaram à descentralização da propriedade de riscos, o que criou mais oportunidades para o risco transitar entre empresas e mercados – aumentando ainda mais a importância de gestão de riscos. Sob condições normais de mercado, o sistema financeiro aumentou sua capacidade de absorver e distribuir os riscos, e se tornou mais estável. Mas, para mitigar o impacto do tipo de desafio presenciado em 2007, o relatório pede mais colaboração entre os setores público e privado para testar a estabilidade de sistemas, gestão de riscos, avaliação de risco e prevenção para lidar com a “fragmentação da propriedade de riscos globais”.

Segurança Alimentar

Em 2007, vários alimentos básicos alcançaram preços recordes e as reservas globais de alimentos atingi

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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