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Cresce procura de bancos por aluguel de imóveis

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A Febraban (Federação Bra­si­leira de Bancos) já sinalizou que os bancos querem crescer tanto no número de operações de crédito quanto no seu alcance físico em 2011. No Amazonas, as agências bancárias estão disputando uma corrida para garantir a expansão de suas bandeiras. Segundo a presidente do Sindimóveis/AM (Sindicato dos Corretores de Imóveis do Amazonas), Jane Picanço, os aluguéis para os bancos estão se tornando fonte de renda lucrativa para aqueles que possuem grandes terrenos.
“O que observo é que realmente está havendo uma maior procura por aluguéis de galpões e imóveis por parte dos bancos. Isto fez com que, no balanço de 2010, o mercado de imóveis de terceiro demonstrasse ser um negócio interessante e com um ótimo desempenho”, acrescentou.
Apesar da alta procura, quem quiser alugar imóveis para os bancos poderá esbarrar na burocracia. Isto porque a dor de cabeça virá na demora em se conseguir legalizar o contrato, como é o caso do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal. Em média, o proprietário levará ‘um chá de cadeira’ de seis meses a um ano. Enquanto se espera este prazo, o dono do imóvel não poderá fechar nenhum outro tipo de transação.
Como explica o corretor de imóveis Almir de Mendonça, especializado nesse tipo de negócio, alguns clientes acabam desistindo devido ao tempo de espera. “A demora, no caso desses dois bancos, é porque ainda haverá um processo de edital a ser aberto e depois o terreno passará por uma série de vistorias e fiscalizações”, detalhou.
De acordo com o corretor, a demora só ocorre nestes dois bancos, nos demais o processo de contrato do aluguel ocorrerá em alguns dias. No Amazonas, há um verdadeiro abismo entre o valor cobrado para um estabelecimento comercial e para um banco. Uma área com um preço estipulado em R$ 5 mil o aluguel, poderá valer até R$ 10 mil, caso o cliente seja um banco. “É sempre assim, quando a pessoa vê que o inquilino é um banco sempre cobra o dobro do que realmente vale.”, informou Mendonça.
A principal área procurada pelas agências na capital é a zona Leste de Manaus e bairros como Vieiralves (zona Centro-Sul), Dom Pedro (zona Centro-Oeste) e na Avenida Tancredo Neves (zona Leste). Os bancos exigem locais com 800m2 e com espaço para estacionamento.
O contrato geralmente é de cinco a dez anos e, conforme Mendonça, muitas empresas acabam aceitando o valor mais ‘salgado’ cobrado. “A maioria dos bancos nem chega a utilizar a área construída e acaba fazendo a própria reforma para adequar o imóvel aos padrões da agência”, disse o corretor.

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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