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Crédito a pessoas físicas eleva receita de atacadistas

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O mercado atacadista local estima crescimento entre 16% e 25% nas vendas deste ano, em relação a 2007. Apesar de pessoas jurídicas formarem grande parte da clientela do segmento, um dos fatores que impulsionou a alta nos negócios foi a abertura de crédito para pessoa física que podem adquirir produtos tanto no varejo quanto no atacado.
Com propósito de servir os pequenos e médios comerciantes de Manaus, o Atack atualmente abastece parte da população da zona leste que realiza compras em pequenas quantidades, impulsionada por melhores condições de pagamento. “A loja expandiu em estrutura física e teve que se adaptar ao novo perfil dos clientes que compram no varejo” afirmou o diretor da empresa, José Miranda Neto.
Depois de algumas adequações, o empreendimento que agora conta com cerca de 8.000 itens, passou a oferecer, além de produtos alimentícios não perecíveis, uma linha de eletrodomésticos e uma seção exclusiva voltada para o comércio de frutas, verduras e legumes, antes não comercializados no estabelecimento.
Uma outra área que a empresa busca suprir é o fornecimento de kits natalinos para organizações instaladas no PIM (Pólo Industrial de Manaus). Apesar do pólo não ser o alvo dos negócios do Atack, ganha participação importante no período natalino, época a qual deve contribuir para que o empreendimento feche 2007 com alta de 25% nas vendas, em relação a 2006.
Segundo Miranda, a loja é um “atacarejo”, ou seja, realiza vendas tanto no atacado quanto no varejo. “O cliente se sente atraído pelo preço que pode sair mais em conta do que no supermercado tradicional, e de fato economiza cerca de 10% a 15%,” alegou o diretor.
Para ele, o diferencial do Atack é o tratamento ao cliente. Depois de treinamentos com psicólogos e profissionais da área de atendimento, que já dura mais de um ano, ele observou que atender com qualidade é a melhor estratégia para a conquistar o consumidor.

Expectativa
positiva
Outro atacadista que atua na cidade com dois estabelecimentos nesse ramo é o Makro, lojas 36, no bairro de Japiim e 55, na Manaus Moderna. Apesar de não revelar dados locais, o gerente de marketing da rede, Gustavo Delamanha, acredita que as vendas em 2007 irão superar em 16% o percentual registrado no ano anterior, em todas as lojas da marca no país.
A loja 55, inaugurada em março de 2006, opera com aproximadamente 8.000 itens nas prateleiras e, segundo assegurou o diretor, tem superado as expectativas de crescimento em vendas previstas para este ano. “O Makro Manaus Moderna, com o foco voltado para os pequenos e médios comerciantes, corresponde às nossas expectativas de crescimento, porque tem conquistado grande parte dos comerciantes ribeirinhos e adjacentes” enfatizou, explicando que o ponto para instalação dessa loja foi escolhido estrategicamente para servir principalmente o interior do Estado.
O Makro atende principalmente hotéis, bares, lanches, restaurantes e escritórios, que junto a outros ramos de negócio, representam cerca de 75% do total de clientes e os compradores do varejo representam 15%. “Nossas lojas almejam os comerciante reais e potenciais, mas nada impede o consumidor final de também fazer suas compras no estabelecimento”, explicou Delamanha.

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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