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Cortes no Orçamento provocam polêmica entre oposição e governistas

Enquanto a oposição criticou hoje as medidas de ajuste fiscal anunciadas pelo governo, com um corte de R$ 50 bilhões, governistas saíram em defesa da presidente Dilma Rousseff.
O Orçamento total que representa a receita primária é de R$ 990,5 bilhões, e a quantia passível de corte gira em torno de R$ 220 bilhões. O ajuste foi calculado levando-se em consideração o salário mínimo de R$ 545.
O senador Aloysio Nunes (PSDB-SP) disse que a presidente, em sua campanha eleitoral, havia descartado a necessidade de ajuste.
Na visão do parlamentar, o anúncio dos cortes demonstra que Dilma não está cumprindo o compromisso assumido com os eleitores. O senador disse que, em pronunciamentos no Senai (Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial), em São Paulo, e na LBV (Legião Brasileira da Boa Vontade), em Brasília, Dilma negou que houvesse motivos para preocupação quanto às contas do governo, uma vez que o país vinha crescendo e a inflação estava sob controle.
“Ela [Dilma] era a alma do governo passado, e isso dava garantia aos eleitores da continuidade. E não foi isso que aconteceu. O anúncio do corte de R$ 50 bilhões é uma ruptura. A menos que se imagine que aqueles que elaboraram o Orçamento, e me refiro ao ministro [Guigo] Mantega em particular, fossem tão incompetentes que não tivessem previsto o rumo que as contas estavam tomando e que imporiam um ajuste fiscal logo no início do governo”, disse Aloysio.

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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