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Consumidores paulistanos estão menos endividados

O nível de endividamento das famílias paulistanas caiu em maio, após duas altas consecutivas, segundo a Peic (Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor) da Fecomercio. A queda alcança esse mês 52% contra 55% em abril, o que representa uma redução em torno de três pontos porcentuais.
“Apesar da expansão do crédito, os consumidores estão mais receosos em assumir novas dívidas devido à crise econômica global e seus possíveis reflexos sobre o emprego e a renda”, afirmou Adelaide Reis, economista da Fecomercio.
O total de famílias com contas em atraso ficou estável em maio, registrando 21% contra o total de 22% apurado no mês anterior.
Por outro lado, a pesquisa já indica crescimento de dois pontos percentuais no total de famílias que acreditam não ter condições de pagar total ou parcialmente as suas contas nos próximos meses (inadimplentes), passando de 6% em abril para 8% neste mês.
“Esse resultado pode ser explicado pelas expectativas negativas referentes à manutenção do emprego e renda nos próximos meses”, explicou Adelaide.
A análise por faixa de renda mostra que, em maio, 56% das famílias com renda de até três salários mínimos possuem algum tipo de dívida, contra 58% em abril.
Entre as famílias com renda entre quatro e dez salários mínimos, houve redução no porcentual de endividados de 60% em abril para 53% em maio.
Em relação ao total de famílias endividadas com renda superior a dez salários mínimos houve queda de 39% para 37%.
De acordo com a pesquisa, na análise segmentada por sexo, observa-se que o público feminino está mais endividado que o público masculino pesquisado.
Em maio, dentre as mulheres, 55% estão com algum tipo de dívida contra 49% no grupo dos homens. Quanto à faixa etária, os mais jovens com idade entre 18 e 34 anos estão mais endividados (55%), contra 50% dos consumidores com 35 anos ou mais.

Mulheres endividadas

As mulheres também apresentam mais contas em atraso, com 24%, contra 18% dos homens. Por faixa etária, os consumidores com idade entre 18 e 34 anos concentram 24% dos que têm contas em atraso, contra 19% dos que têm 35 anos ou mais.
A faixa de renda familiar que apresenta a maior taxa de contas em atraso é a de até três salários mínimos (28%); na faixa de quatro a dez salários mínimos (18%) e entre os consumidores pesquisados com renda superior a dez salários mínimos apenas 9%.

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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