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Consumidor reclama dos preços

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Os motoristas de Manaus ainda aproveitam a onda de “promoções” oferecidas pelos postos de combustíveis. Com a variação do etanol, o preço da gasolina também caiu e na semana variou entre R$ 2,43 e R$ 2,48.
O representante comercial Gabriel Gomes Coelho está se beneficiando da baixa dos combustíveis. Como precisa estar constantemente em deslocamento, percebeu que houve ganhos em relação aos preços de combustíveis do mês passado. “É, parece que o preço está caindo mesmo. Pelo menos nesta semana se manteve estável. Meu consumo ficou mais controlado. Eu, às vezes, dividia e colocava mais gasolina que álcool. Mas agora está tranquilo. Estou gastando uns R$ 150 por semana, quando pagava cerca de R$ 170 pelo mesmo período”, disse.
Mas, a dona de casa Lourdes Saraiva disse que a deflação não chegou ao seu carrinho de compras. Ela explica que continua a comprar produtos com variação de preço em alta. “Nesta semana, fiz o ‘rancho’ e cheguei a comprar a carne mais caro do que na semana passada. Mas, no geral minhas compras custaram uns R$250, mais ou menos o que paguei na semana passada”, contou.
Segundo o economista e consultor do Corecon/AM (Conselho Regional de Economia do Estado do Amazonas), Afonso Pinto, não há como avaliar a deflação no Amazonas, pois não são realizadas pesquisas de preços pela FGV na cidade. “Mas, como houve essa política macroprudencial de combater a inflação e conter o consumo, essa deflação deve ser um efeito. Aliado a isso, há a queda permanente do câmbio. Quando o dólar cai, vão caindo, sistematicamente, os demais índices”, finalizou.

Deflação no país é a menor desde agosto

O IPC-S (Índice de Preços ao Consumidor Semanal) da FGV (Fundação Getúlio Vargas) teve deflação de 0,15% na terceira prévia de junho. A variação até o dia 22 foi de 0,17%, menor do que a anterior, apurada até o dia 15 (0,02%). O resultado é o menor desde agosto de 2010 (-0,17%).
Alimentação (-0,89) e transportes (-1,32%) foram os que mais contribuíram para a queda.

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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