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Construtoras locais investem mais de R$ 28 milhões em mercado imobiliário de RR

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Atraídas pelas demandas do mercado imobiliário de Boa Vista e projeto urbanístico da capital de Roraima, construtoras amazonenses investem cerca de R$ 28 milhões em empreendimentos, geram 350 empregos diretos e tornam-se as pioneiras em obras verticais na cidade mais ao Norte do país. Com cerca de 70% dos apartamentos vendidos, a previsão é que os imóveis sejam inaugurados até dezembro de 2008.

A Platinum Construções projeta para julho do próximo ano a inauguração do ‘Varanda do Rio Branco’, cujas obras, executadas por 150 trabalhadores, demandaram recursos da ordem de R$ 18 milhões. O prédio, com 20 andares e 70 metros de altura, é considerado o mais alto da capital roraimense, segundo o diretor comercial e um dos sócios-proprietários da construtora, Ricardo Benzecry.

O empreendimento residencial é formado por 36 apartamentos de aproximadamente 170 m² cada, distribuídos em 18 andares, garagem e área de convívio (salão de festas, mesanino, academia, sauna e piscina), num total de 12 mil m² de área construída. O apelo para a vista do Rio Branco, principal curso de água da cidade, é um dos diferenciais do imóvel.

“O mercado da capital estava pedindo um empreendimento com essas características, voltado para o público de alto poder aquisitivo. Por isso, a empresa não mediu esforços para entregar ao consumidor local um imóvel de luxo, com o padrão já presente em Manaus”, disse Benzecry, explicando que a construtora está satisfeita com a “praça da capital”.

Conforme o empreendedor, restam apenas seis apartamentos disponíveis e a empresa realiza em fevereiro campanha de mar keting com o intuito de encerrar as negociações. Os imóveis têm preço médio de R$ 336 mil, podendo ser pagos em até 120 vezes de R$ 2,8 mil. “A moradia vertical em Boa Vista não é mais uma dúvida e pra nós a obra é, inclusive, um desafio, por conta do mito de que a cidade não suporta prédios de vários andares”, ressaltou.

Para o presidente do Sinduscon-AM (Sindicato das Indústrias da Construção Civil do Amazonas), Joaquim Auzier, a investida de empresas manauenses em Roraima é uma tendência para os próximos anos. “Boa Vista tem uma área muito plana e geograficamente privilegiada, por isso muitas construtoras, não somente do Amazonas como de outros Estados do país, devem investir na capital roraimense nos anos seguintes”, disse.

O presidente do sindicato patronal citou ainda o crescimento da economia nacional como um dos fatores para expansão do segmento de construção civil em todo o território. “Em Roraima não é diferente. Com a cultura das obras verticais, as empresas devem despertar a população para os condomínios e criar empreendimentos para públicos de faixas de renda mais baixa”, argumentou Auzier.

Obra laboratório

Quem também investe em seu primeiro imóvel fora do mercado de Manaus é a RD Engenharia, com a construção do ‘Portal do Caribe’ –obra que demandou investimentos próximos de R$ 10 milhões e gera cerca de 200 empregos diretos em Boa Vista. Conforme informações do diretor comercial da construtora, Fábio de Melo Rafael, a expectativa é que as obras sejam entregues em dezembro de 2008.

“Pelos seus parâmetros de arquitetura arrojada, esse imóvel é uma espécie de laboratório para a RD em Roraima, pois queremos sentir o mercado e o gosto do consumidor local por obras na vertical”, afirmou o diretor comercial, acrescentando que a idéia da empresa em injetar recursos no Estado teve aval de uma pesquisa de mercado desenvolvida pela própria construtora.

Segundo Rafael, o clima da cidade e a organização urbanística da capital influíram na escolha de Boa Vista para receber investimentos da empresa. “Entretanto, percebemos em Roraima a carência de habitação dessa natureza, mesmo com demanda para condomínios residenciais na vertical”, disse.

Sob o nome ‘Portal do Caribe’, a planta do imóvel contempla área construída de 3.200 m², sendo prédio de seis pavimentos (cada um com quatro apartamentos de aproximadamente 100m²), área d

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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