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Construção civil pode ter alcance ao benefício

O ministro Miguel Jorge (Desenvolvimento) prometeu apresentar ao presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, a proposta de estender a oferta de financiamento de microcrédito para o setor da construção. Essa foi uma das reivindicações do setor apresentada ontem no lançamento da Câmara da Construção da Fecomércio-SP (Federação do Comércio do Estado de São Paulo).

O presidente da Fecomércio, Abram Szajman, também solicitou o acesso do setor a financiamento do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) para equipamentos de saneamento básico. “Vou levar a proposta de financiamento com microcrédito para o presidente do Banco Central”, disse o ministro do Desenvolvimento. “Já o financiamento do BNDES é mais difícil”, acrescentou.

Miguel Jorge também defendeu a maior participação do setor privado no financiamento de imóveis –hoje de 10% do PIB (Produto Interno Bruto) com recursos da poupança. “É importante poder contar com financiamento privado e não depender tanto do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) para comprar um imóvel”, disse.

O ministro descartou qualquer interferência da crise do mercado hipotecário de alto risco (“subprime”) no setor imobiliário brasileiro. “O que ocorreu no subprime foi especulação, que é muito diferente de comprar uma casa”, disse Miguel Jorge.

Burocracia bancária

Miguel Jorge também reclamou do Banco Mundial, que informou o tempo de abertura de uma empresa no Brasil em 152 dias. Segundo o ministro, o banco não atualizou os dados e deu o resultado do levantamento com dados de 2003, restritos a São Paulo. O prazo correto de abertura de uma empresa no país hoje, de acordo com Miguel Jorge, é de 20 dias.

“O dado nos pegou de surpresa. Sabíamos que esse número não era confiável, porque várias lições foram feitas. Queremos uma ratificação do Banco Mundial, porque o dado errado traz prejuízos ao Brasil, em relação a empresas que pensam em investir aqui”, disse o ministro, que também voltou a defender a desburocratização do processo de abertura de novos negócios no país para reduzir o período atual.

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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