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Construção civil engrossa coro dos descontentes com a provável volta da CPMF

O setor da construção civil aderiu ontem ao grupo de oposição à possível recriação da CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira). O presidente da CBIC (Câmara Brasileira da Indústria da Construção), Paulo Safady Simão, manifestou apoio à iniciativa do setor industrial, representado pela CNI (Confederação Nacional da Indústria), contra a volta do tributo.
Após as eleições, o governo vem sinalizando de forma indireta a intenção de recriar a contribuição no ano que vem, extinto após votação no Senado em 2007, uma das poucas derrotas políticas do governo Lula no Congresso. Lula reclamou na semana passada que a Saúde perdeu R$ 40 bilhões ao ano, com o fim da contribuição.
Alguns governadores eleitos também manifestaram interesse na recriação do tributo para aumentar as verbas para a Saúde. Até o momento, a presidente eleita, Dilma Rousseff, ainda não assumiu formalmente uma posição a favor da volta do tributo.

Impacto na competitividade

Contudo, o setor produtivo se posiciona contrário à hipótese. A CNI informou ter encaminhado documento a todas as associações setoriais e às federações estaduais da indústria com alertas sobre o possível impacto negativo da medida para a competitividade.
Ao manifestar apoio à iniciativa da CNI, Safady defendeu a necessidade de um arranjo definitivo para a questão tributária e afirmou que o problema não deve ser “tratado aos suspiros”.
Já o ex-ministro do Desenvolvimento, Luiz Fernando Furlan, criticou as discussões em torno da eventual recriação do tributo no próximo ano e afirmou que o governo não disso, uma vez que tem registrado recordes seguidos na arrecadação.

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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