9 de dezembro de 2024

Consórcio ainda apresenta vantagens ao consumidor

No entanto, mesmo com a redução de juros, o consumidor deve pesquisar outras opções para a aquisição da casa própria. Uma das alternativas mais baratas ainda é o consórcio imobiliário

A Caixa Econômica Federal anunciou um conjunto de medidas para facilitar a concessão de financiamentos para a compra de imóveis novos e usados. A principal alteração foi o aumento dos prazos dos empréstimos de 20 para 30 anos. A elevação abrirá espaço para uma queda no valor das prestações pagas pelos mutuários. Numa simulação, técnicos da Caixa estimaram que o valor da prestação de empréstimo de R$ 80 mil, com o novo prazo de financiamento, poderá cair de R$ 940,25 para R$ 669,21 por mês.
No entanto, mesmo com a redução de juros, o consumidor deve pesquisar outras opções para a aquisição da casa própria. Uma das alternativas mais baratas ainda é o consórcio imobiliário, que não tem juros, apenas a taxa de administração. A diferença no custo final de um financiamento, em comparação com um plano de consórcio, ainda é muito grande. No sistema de consórcio, a flexibilidade de opções é maior e o consorciado também pode utilizar o FGTS.
Para facilitar ainda mais, as empresas de consórcio oferecem planos diferenciados, que dispõem de parcelas mais baratas até a data da contemplação e que podem ser adequadas ao orçamento de quem paga aluguel.

Uma das empresas que atuam no segmento é o Consórcio Nacional Embracon que possui o Plano Mais Por Menos, cujas parcelas chegam a ser 25% mais acessíveis. “A idéia é oferecer mais vantagens a preços menores e facilitar o acesso ao crédito, principalmente de quem quer adquirir um imóvel mas ainda depende do pagamento de aluguel”, afirmou Antonio Barbosa, da área comercial do Embracon. “Uma outra grande vantagem é a que não há taxas de juros em consórcios”, explicou Barbosa.
Para imóveis, os planos chegam a 120 meses, com cartas de crédito entre R$ 20 mil e R$ 220 mil. As taxas de administração variam de 0,12% a 0,17% ao mês, abaixo da média do mercado, e são diluídas ao longo das parcelas. “As parcelas de consórcios acabam sendo menores que as dos financiamentos tradicionais”, finalizou Barbosa. Quando somados os valores do um aluguel e o da parcela do consórcio imobiliário, o custo mensal a ser pago pelo consumidor é, em média, 25% menor do que o valor do financiamento mensal sozinho.
O consórcio imobiliário vem crescendo bastante nos últimos anos. Segundo dados da Abac (Associação Brasileira das Administradoras de Consórcios), os 405,2 mil participantes registrados em fevereiro último foram 27,6% mais que os 317,5 mil somados no mesmo mês de 2006.
Nos dois primeiros meses deste ano, o acumulado nas vendas foi de 27,9 mil novas cotas, 5,8% mais que as 26,4 mil totalizadas no primeiro bimestre do ano passado. Também as contemplações andaram em alta. O crescimento foi de 10,5%, subindo de 6.300 contemplados no primeiro bimestre de 2006, para para 6.900 em igual período deste ano.

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.

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