O ICC (Índice de Confiança do Consumidor) apurado pela FGV (Fundação Getulio Vargas) atingiu 114,3 pontos em novembro, alta de 1,3% em relação a outubro, quando atingiu 112,8 pontos. Foi o maior nível da série histórica da FGV, iniciada em setembro de 2005. Os dados foram divulgados na terça-feira.
Segundo a FGV, as avaliações mais favoráveis sobre a situação atual da economia brasileira influenciaram a alta neste mês. O ISA (Índice da Situação Atual) subiu 4,3% neste mês na comparação com o mês passado, ficando em 111,3 pontos –novo recorde.
Neste mês, a parcela dos entrevistados que a avaliaram como “boa’’ subiu de 10,8% para 13,5%; já a dos que julgaram a situação atual “ruim’’ recuou de 39,1% para 34,7%. De acordo com a pesquisa, esse foi o fator de maior peso na evolução do índice no mês de novembro.
O IE (Índice de Expectati-vas), no entanto, recuou para 115,9 pontos. A expectativa dos consumidores em relação à situação econômica local tornou-se menos favorável.
A proporção dos que esperam uma melhora caiu de 29,6% para 27,1%; já a dos que prevêem piora aumentou de 5,7% para 7,2%.
A Sondagem de Expectatvas do Consumidor é realizada com base numa amostra de mais de 2.000 domicílios em sete das principais capitais brasileiras. A coleta de dados para a edição de novembro de 2007 foi realizada entre os dias 1º e 21 deste mês.
IPC fica em 0,19%
Os preços dos alimentos tiveram alta expressiva na terceira quadrissemana de novembro –período de 30 dias até 22/11– e fizeram com que o IPC (Índice de Preços ao Consumidor) da Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas da USP) ficasse em 0,19% no período, contra uma variação positiva de 0,05% no período anterior. Foi o segundo maior índice desde a segunda quadrissemana do mês de outubro, quando houve a mesma variação, 0,19%.