O Ministério Público do Trabalho do interior paulista informou ontem que tem um inquérito em andamento com relação a uma confecção prestadora de serviços da marca de roupas Zara. Na fábrica de confecções, localizada em Americana, no interior de São Paulo, fiscais do trabalho encontraram 40 bolivianos mantidos em condições análogas à escravidão.
Procurada pela reportagem, a Inditex, controladora espanhola da Zara, reconheceu por meio de um comunicado a irregularidade encontrada em seu fornecedor. Segundo a denúncia, 40 trabalhadores eram submetidos a jornadas superiores a 14 horas diárias, além de serem confinados em moradias precárias e sem higiene. A rede afirma que, “ao ter conhecimento dos fatos, exigiu que o fornecedor responsável pela terceirização não autorizada regularizasse a situação imediatamente”.
A empresa também explica que conta com cerca de 50 fornecedores fixos, que somam mais de 7.000 colaboradores.
Confecção reconhece problema trabalhista
Redação
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