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Concurso premia foto da árvore mais bela de Manaus

Desde o dia 8 de novembro, estão abertas as inscrições para o concurso que vai escolher a árvore mais bela de Manaus. Estudantes do Ensino Fundamental e Médio das escolas municipais e privadas podem se inscrever no site e no Instagram da Semulsp (Secretaria Municipal de Limpeza Pública), sem nenhum custo.

Por enquanto, ainda não foi definido o prazo para o encerramento das inscrições. O concurso é realizado pela Semulps em parceria com a Amec, empresa com pelo menos 20 anos de atuação no Amazonas, especializada na reciclagem e destinação final de resíduos orgânicos e sólidos.

Uma equipe multidisciplinar vai escolher a árvore mais bela da cidade. O resultado deve sair até o final de dezembro, premiando com R$ 5 mil a foto vencedora, um recurso doado pela Amec.

“O nosso objetivo é estimular os estudantes a terem uma maior conscientização sobre a importância da preservação do meio ambiente”, explicou Luana Beatrice, engenheira ambiental da Amec, durante a live ‘JC às 15’, comandada diariamente pelos jornalistas Caubi Cerquinho e Fred Novaes, diretor de redação do Jornal do Commercio.

Segundo Beatrice, a Amec inaugurou recentemente em Manaus a primeira usina do Brasil que transforma lixo em energia elétrica, reunindo tecnologia de ponta e equipamentos de última geração. O novo processo acontece pela carbonização.

“Queremos contribuir com essa ideia de preservar o verde. E vamos entrar com uma campanha mais forte nas escolas, empresas, nas indústrias e junto à população, mostrando o quanto é importante preservar o verde para melhorar as condições de saúde, poder respirar melhor e com mais qualidade de vida”, acrescenta a engenheira.

Ela disse que a Amec estimula a coletiva seletiva, comprando o lixo e gerando emprego e renda. Condomínios, empresas e qualquer pessoa podem vender os resíduos desde que sejam em quantidades suficientes para negociação.

Reaproveitamento

O aparato tecnológico disponibilizado pela Amec tem, hoje, condições de aproveitar praticamente todo tipo de resíduo, tanto os orgânicos como os sólidos. Os que não podem ser reciclados vão para o processo de carbonização, produzindo carvão para gerar energia elétrica nas indústrias e em olarias no Estado.

“Nada é desperdiçado, com exceção do lixo eletrônico que é encaminhado para a logística reversa, voltando para as indústrias onde os aparelhos foram fabricados”, diz Beatrice. “É uma nova alternativa para o aterro sanitário cuja vida útil está com os dias contados”, ressalta.

De acordo com a Amec, todo o maquinário para carbonização foi importado da China. E tem capacidade para processar de 5 mil a 8 mil toneladas/mês de resíduos, transformando o lixo em carvão natural que pode gerar energia para as indústrias e outras tantas empresas.

Hoje, existem fábricas do Distrito Industrial que já compram briquetes de carvão oriundo da carbonização do lixo para movimentar suas linhas de produção, um nicho que se expande por ter até 100% de sustentabilidade. E acontece de forma natural e sem riscos para a natureza. 

“Nossa meta é ser o maior referencial no gerenciamento de todos os tipos de resíduos na região”, afirma Beatrice. A Amec informa que são reaproveitados pelo menos 60% dos resíduos descartados em Manaus, gerando novas oportunidades de renda para a população. O material vem dos restos de comida, dos lixões das feiras, das indústrias.

Nada se perde. Tudo isso volta em novas proteínas para as prateleiras dos supermercados, segundo a Amec. “É uma iniciativa que protege o ambiente e agrega mais opções de trabalho no Estado. E a intenção da empresa é aumentar o leque de novas alternativas sobre o processamento de resíduos”, afirma Beatrice.

Marcelo Peres

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