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Comprometer os candidatos a prefeito

Estamos vivendo uma constante transição democrática. Aos poucos, vamos aprendendo a viver este jogo democrático, aprendendo suas regras, escolhendo os jogadores e técnicos por suas estratégias. As instituições não-governamentais também estão aprendendo a participar, como fez a Igreja colhendo assinaturas para o abaixo-assinado que se transformou em lei contra o uso do poder econômico.
O pesquisador Arthur Lupia, da Universidade de Michigan, Estados Unidos da América, já demonstrou que mesmo o mais simples eleitor consegue reunir elementos para votar bem, baseando-se naquilo que chamamos de formador de opinião, não achei o correspondente bom na língua inglesa.
Assim, os que estão lendo estas linhas sabem que são formadores de opinião e muitos cidadãos comuns utilizarão sua análise para votar. Por isso sua importância é muito grande, isso se quiser construir um país pujante.
Todos nós devemos melhorar nosso nível de cobrança aos candidatos a prefeito e a vereador para depois fazer o mesmo com os candidatos aos demais cargos públicos eletivos.
Então, devemos exigir do candidato um plano de governo de boa qualidade, com projetos bem feitos e evitar aqueles que parecem ser apenas planos de intenções. Como se diz, de boas intenções… Um bom plano deve ser precedido de uma boa análise do problema que se vai resolver, conter a solução, aquilo que se vai fazer, quem vai executar, quais os profissionais envolvidos, e com todas as fases cronologicamente determinadas. Quanto vai custar e de onde virá o recurso. E o que se vai ganhar com o projeto.
Precisamos avaliar criteriosamente todas as obras principais que cada candidato pretende realizar nos quatro anos.
Além disso, nossa atenção deve voltar-se para a redução dos custos da máquina administrativa, em como o candidato vê o desperdício do governo e quais as principais ações que executará.
E qual a visão do candidato sobre o valor dos impostos e das taxas? Castigar sem dó! Estão supervalorizadas? Deve-se dar preferência àqueles que pretendem reduzir impostos e taxas. O candidato deve possuir uma análise explicitando quais as metas, de quanto e quando será.
Outro ponto importante é como o candidato tratará os problemas sociais, quais as obras sociais que fará? Quanto custará? Quando entrará em operação? E de nada importa isso se não houver empregos, essa é uma questão-chave. Juntamente com a Educação, afinal, não há progresso sem Universidades.
Procure ainda no plano dos candidatos tanto a prefeito– quanto a vereador, se há proposta de leis que conceda incentivos na forma de redução de impostos ou financiamento ou ainda fornecimento de equipamentos, gratuitamente, ou preços subsidiados.
Veja ainda se previu a existência de incentivos para o uso eficiente da água potável e também das águas das chuvas, a construção de cisternas e a devolução de águas das chuvas ao subsolo.

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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