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Compras online devem ser mantidas em alta no Dia das Mães

Não é à toa que as lojas virtuais resolveram se organizar e desenvolver ações estratégicas para obter bons lucros com o Dia das Mães. Um levantamento realizado pela ABComm (Associação de Comércio Eletrônico), em parceria com a Neotrust|Compre&Confie, prevê que o e-commerce continue crescendo e atinja os 18% com a data. Com o Dia das Mães chegando, a ABComm junto com a Ebit|Nielsen, esperam um crescimento em faturamento de 20% comparado ao ano passado, 92 milhões de pedidos e um aumento de 18% no ticket médio.  

Uma outra pesquisa realizada pela All iN e Social Miner – que une dados de consumo, tecnologia e humanização para ajudar empresas a otimizarem seus resultados -, em parceria com a Opinion Box, revela que 66% dos brasileiros estão decididos a ir às compras, enquanto 18% ainda estão na dúvida se vão presentear alguém na data.

Bom para o setor e cômodo para os consumidores, que mesmo com o varejo físico  funcionando muita gente ainda tem medo de se arriscar em sair de casa para ir às compras. O empresário precisa entender que o mercado eletrônico acabou virando mais um canal de vendas e muita gente antes de comprar presencialmente vai na internet pesquisa. “Tem que ter um comércio online vendas pelo whatsapp ajuda o cliente a ter mais comodidade. Se a loja não estiver presente na internet não é nem lembrada”, afirma o consultor de empreendedorismo Carlos Oshiro.

A comodidade ainda é considerada um dos motivadores para a compra pelos canais digitais. “Principalmente a facilidade de pesquisar preços em vários locais. Dá a oportunidade de conhecer melhor o produto e ver tutoriais. Hoje você percebe que ainda mais em produtos com valores agregados as pessoas já chegam nas lojas físicas decididas a comprar porque já conhecem os produtos e nem precisam do vendedor para explicar”. 

Além disso, o comércio eletrônico pode ser operado por qualquer um e com qualquer tipo de produto. Ele salienta que o setor acabou nivelando todos os empreendedores e nunca foi tão fácil empreender.

Ele diz que a melhor estratégia para aumentar o consumo  é gerar experiência para o cliente. Se o lojista mandar entrega via delivery tem que surpreender na embalagem no envio de algum brinde, sem que o cliente tenha negociado isso e  entregar dentro do prazo correto é importante é o que vale hoje na nova economia – gerar essa experiência.

Ele diz que esse ano está sendo aguardado uma venda bastante reveladora porque existe um consumo reprimido, na verdade um apelo emocional, principalmente para agradar a mãe. “Para quem tem efetivamente a mãe presente , existe essa presença através do presente. Mas também tem muita gente que vai manter o distanciamento, existe um receio ainda, mas o consumo vai ser bastante acelerado”. 

A data tão aguardada pelo comércio, já tem vários players comercializando os seus produtos e ao mesmo tempo que as famílias em função do isolamento social acabou tendo maior intimidade com a internet. “Espera-se um volume bastante interessante de vendas pela internet por meio das lojas virtuias”, afirma o economista Marcus Evangelista. 

Outros números 

Ainda falando da projeção do setor, não são só as mães que devem ganhar presentes nesse dia especial: 20% querem aproveitar as ofertas da sazonalidade para comprar algo também para o cônjuge; 18% para a sogra, 11% para a avó, 11% para si mesmo, e 10% para a irmã. Beleza e Cosméticos, e Moda e Acessórios disparam na frente entre as categorias preferidas para presentear:

Bons preços, promoções e vantagens no frete são fatores de compra decisivos para 76% dos clientes.

Com os presentes, 14% desejam gastar até R$50, 31% estão dispostos a investir de R$51 a R$100 e outros 27%, de R$101 a R$200. E mais: 11% afirmaram que podem pagar de R$201 até R$300 em itens para as mães; 4%, de R$301 a R$400; 3%, de R$401 a R$500; 4%, mais de R$500; e 6% não se decidiram. Além disso, tendo a opção de escolher mais de uma forma de pagamento, 58% pretendem utilizar o cartão de crédito para adquirir produtos, 38% querem pagar no dinheiro, 31% no cartão de débito e 23% no Pix – que passou na frente do boleto, que ficou com 16% da preferência dos compradores, e de transferências, com 8%.

Por isso, apostar em boas condições a quem comprar com antecedência pode ser uma boa pedida, bem como oferecer cupons de desconto aos que deixarem a compra para a última hora – para compensar a chegada do presente após o dia do evento, por exemplo.

E temos boas notícias: há novos consumidores querendo aproveitar as ofertas neste ano – ou que pelo menos estão na dúvida sobre comprar ou não na data. 14% deles não tinham o hábito de presentear ninguém antes de 2020, e 26% sequer tinham ido às compras no período no ano passado. Inclusive, os varejistas que quiserem conquistar esses clientes estreantes, e os outros também, já podem começar a divulgar as ofertas, afinal 28% dos consumidores vão começar a comprar com duas semanas de antecedência e outros 35% na semana do evento.

Por dentro 

Os sites de busca – como Google e Bing – devem ser os mais utilizados pelos consumidores em busca de presentes (41%). Há também quem prefira recorrer às lojas físicas (39%), aos aplicativos (31%), ao Instagram (25%), ou comprar direto nos e-commerces (25%). E, como vimos que o evento tem potencial para gerar bastante tráfego nos sites, apps e redes sociais, eis aí um bom momento para as lojas se conectarem a novos leads e aumentarem sua base.

Foto/Destaque: Divulgação

Andréia Leite

é repórter do Jornal do Commercio
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