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Como estimular o empreendedorismo

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É possível criar um ambiente favorável ao empreendedorismo?
Sim é, basta que todos os atores envolvidos em empreendedorismo caminhem para essa direção.
Uma maneira para isso é conectar todos os envolvidos nessa atividade, divulgar seus trabalhos e conseguir promover a sinergia entre eles. Esse trabalho pode ser feito de várias maneiras. Ou até mesmo começar por vários pontos.

A princípio cabe outro questionamento a respeito da importância ou não a respeito da cultura empreendedora. Uma definição de empreendedorismo é que ele é o responsável por atender à demanda do consumidor de forma inovadora. Pode-se acrescentar a isso também que o empreendedor é quem consegue entender e atender as dores da sociedade. Outra é que o colaborador empreendedor é que leva a organização a novos horizontes e não a deixa morrer no marasmo e na mesmice. Em todas essas circunstancias o empreendedorismo está atrelado a escolhas, decisões, riscos, atitudes, ações, persistência, visão entre outras. Então empreender é sair do lugar comum e criar novos caminhos, é perceber as dores e as necessidades e atende-las, quer seja em um empreendimento próprio, em um emprego, em uma sociedade ou em um trabalho no governo. É não aceitar o comodismo e romper a inercia.

Mas para isso existem alguns tipos de atores que militam em diferentes áreas, o que é normal quando se busca ampliar o esforço em uma determinada área. Têm-se então os operadores dos atendimentos das necessidades, os centros de incubação, as aceleradoras de incubadoras, os investidores anjos, os financiadores, os fomentadores, os clubes de investimentos, as cooperativas, os prestadores de serviços, os educadores, órgãos do governo entre outros. Como se vê é uma quantidade enorme envolvida no movimento de empreender. E como tal necessita de uma conexão para que possam ter acesso entre si, isso se dá através da divulgação de suas atividades e áreas de eficácia, para que assim possam atuar com sinergia e potencializar suas entregas ás necessidades do mercado.

Dentre esses atores encontram-se as universidades que são responsáveis pela área de ensino, pesquisa e extensão. As quais são responsáveis por pesquisas puras e pesquisas aplicadas. Esse trabalho em conjunto com os outros públicos caminha desde uma tese, até a criação de um CNPJ e pode virar até mesmo uma S.A. desde que o fruto dessas pesquisas tenha um cunho inovador. A Universidade de Stanford representa 30% do PIB dos Estados Unidos quando se observa as empresas que de lá saíram. Os americanos assim como os europeus perceberam a importância desse celeiro de inovações e já utilizam largamente as universidades para estimular o empreendedorismo inovador. Consequentemente são eles os países que mais detêm registros e patentes e consequentemente recebem mais royalties por isso. E quem não está recebendo royalties fatalmente está pagando por eles.

Com o devido cuidado dos modismos efêmeros todas as ações que venham a estimular um ambiente empreendedor vai ter a vantagem de gerar emprego e renda e de resolver os problemas e as dores sociais. Assim, o empreendedorismo merece atenção de nossa parte, se é que queremos ter uma nação que cria, produz e ganha por isso. Talento o brasileiro têm, investidores ávidos para investir existem, emprego e renda são necessários o caminho agora é cada vez mais estimular ações no sentido de conectar, divulgar e provocar sinergia entre toda essa massa de atores envolvidos no empreendedorismo.

Irineu Vitorino

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