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Como consigo um emprego?

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É cada vez mais comum as empresas exigirem como pré-requisito para uma vaga de emprego, um segundo idioma. No Amazonas por conta do Polo Industrial de Manaus (PIM), falar uma outra língua é fundamental para conseguir uma colocação no mercado de trabalho.

No cenário atual em que o país passa por uma crise econômico-política, as exigências para preencher uma função nas empresas tendem a se tornar maiores. Segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) já são mais de 282 mil de pessoas desempregadas e este quadro piora quando se trata dos mais jovens. Isso porque nessa faixa etária a chance de ser conseguir um emprego é menor.

De acordo com José Wilson Falcão, diretor de Projetos Estratégicos e Inovação da Associação Brasileira de Recursos Humanos do Amazonas (ABRH), 90% das empresas no Estado, exige que o candidato domine um outro idioma. Contudo, a cada 10 candidatos, 2 apresentam a competência do idioma.
“Hoje oitenta por cento das pessoas ficam fora do processo por não ter esse requisito, normalmente a pessoa tem experiência, tem todas as competências, mas daí ela esbarra no idioma. A dificuldade que essas empresas têm para encontrar pessoal qualificado é tanta, que elas acabam abrindo mão do idioma e aceitando apenas o perfil técnico do profissional. Ou então, ficam com a vaga em aberto por vários meses até conseguir uma pessoa que tenha as competências exigidas”, destacou Falcão.

No Amazonas o inglês é o idioma mais solicitado, ficando com 70% das vagas, por conta do grande números de empresas asiáticas, os idiomas japonês, mandarim e coreano, ocupam o segundo lugar, o espanhol fica em terceiro, porém, com pouca procura no mercado profissional.
“Mesmo para os cargos mais operacionais, as empresas buscam esse perfil de profissional prospectando o futuro, pois lá na frente ela pode precisar. Até mesmo para estagiários está sendo requisito, não que as suas funções, vá ser exigido, mas se de repente ele se adaptar a cultura da empresa, se houver uma progressão de cargo ela vai precisar”, disse Falcão.

Para o diretor da ABRH, as empresas estão olhando para o futuro. Mesmo as empresas que não são de grande porte, elas estão firmadas num propósito maior, de crescimento.
“Tem muita gente que diz, a sou contratado e nem uso o idioma! Pode ser até que por ser um nível mais baixo ela não utilize, no entanto, as organizações estão olhando mais a frente, daqui há cinco ou dez anos”, comentou.

Do you speak english?
No Estado do Amazonas, onde o Polo Industrial de Manaus, registra um grande número de empresas multinacionais, que trabalham com importação e exportação, é comum presenciar a necessidade do domínio de um segundo idioma, geralmente o inglês. É esse conhecimento que, muitas vezes, é o passaporte que falta para uma promoção ou uma experiência de trabalho internacional.

Porém, apesar da crescente exigência por qualificação, o Brasil ainda possui apenas 3% de pessoas fluentes em inglês, segundo pesquisa realizada pelo Catho, site de busca de empregos.

Muitas pessoas dizem não fazer outro idioma por conta do custo do curso, outras pelo tempo de duração, e ainda tem aqueles que não gostam da metodologia ou que sentem falta de um curso voltado para o mercado de trabalho.De acordo com José Lucas Magalhães, coordenador pedagógico da Wizard Dom Pedro, a maior procura pelo curso nos dias de hoje, é do público adulto, e muitos vêm por exigência da empresa para qual trabalham.

A Wizard não possui uma modalidade específica para negócios e empregos, contudo, possui cursos para crianças, jovens e adultos, com duração de 6 anos, onde o aluno estuda durante 2h, uma vez por semana, podendo fazer mais 2h de reforço por semana.

O curso de inglês Adults é composto por três ciclos de dois livros anuais cada. Os livros W2 e W4 são componentes do ciclo Immediate Conversation. O W6 e W8 fazem parte do ciclo Linguistic. Já o W10 e W12 são integrantes do ciclo Proficiency. O aluno amplia o vocabulário, treina e aperfeiçoa a fluência, e testa sua proficiência com as provas do TOEIC. No fim do curso, consolida-se como um profissional bilíngue, especializado e fluente no idioma. “Nós damos preferência por iniciar com a conversação por saber que isso é o que mais interessa ao aluno, claro que toda a parte de escrita também será aperfeiçoada no decorrer do curso”, explicou Magalhães.

Mas muitos alunos acabam desistindo no meio do caminho por mudança de Estado, as vezes por problemas financeiros, e outros pela duração do curso. Porém, para os mais ‘apressados’ em falar um nova língua, existem escolas que desenvolvem métodos de aprendizado mais rápido.

Em Manaus, o CNA, tem a modalidade Fast, onde além de aprender de forma significativa e natural, o aluno pode acelerar a aprendizagem da língua. No curso CNA Fast, a proposta é fazer o aluno desenvolver suas habilidades essenciais na língua inglesa em apenas 15 meses.

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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