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Comércio tem incremento de 4,12% em agosto

As vendas do setor supermercadista em agosto de 2009 cresceram 4,12%, em relação ao mesmo mês de 2008, de acordo com o Índice Nacional de Vendas, divulgado mensalmente pela Abras (Associação Brasileira de Supermercados). Em comparação a julho de 2009, houve leve alta de 0,80%. No acumulado dos primeiros oito meses de 2009, em comparação com o mesmo período do ano anterior, o resultado chega a 5,3%. Esses índices já foram deflacionados pelo IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Em valores nominais, o Índice de Vendas da Abras apresentou crescimento de 8,66%, em relação ao mesmo mês do ano anterior, e alta de 0,95% sobre o mês anterior. No acumulado dos oito primeiros meses, a alta é de 10,78%.
“Nosso faturamento no acumulado do ano ainda permanece acima de 5%. Trata-se de um ótimo resultado, que traz boas perspectivas para o final do ano, mesmo que a base de comparação seja alta, já que o segundo semestre de 2008 apresentou bom crescimento de vendas. A expectativa do setor supermercadista é manter esse bom ritmo de vendas nos próximos meses”, avaliou o presidente da Abras, Sussumu Honda.
Em agosto, o AbrasMercado, cesta de 35 produtos de largo consumo, analisada pela GfK, apresentou queda de -2,90%, em relação ao mês anterior. Já na comparação com agosto de 2008, o AbrasMercado apresentou alta de 2,25%, passando de R$ 254,51 para R$ 260,24.
Os produtos com as maiores altas foram: tomate, com 19,04%; cebola, com 10,51%; e biscoito maisena, com 4,05%. Já os produtos com as maiores quedas foram: leite longa vida, com -11,01%; carne dianteiro, com -10,49%; e batata, com -10,72%.

Produtos alimentícios

“Em agosto, o AbrasMercado apresentou forte queda em relação a julho, depois de quatro meses seguidos de alta. Certamente, essa retração de -2,90% colabora para a estabilidade no preço dos produtos alimentícios. Dois itens contribuíram fortemente para esse resultado. O leite longa vida, que tem grande representatividade na cesta básica do brasileiro (acima de 10%), depois de apresentar alta de 22,5% em 2009, caiu 11,01% em agosto. Carne dianteiro, que responde por cerca de 12,5% da cesta básica do brasileiro, também apresentou forte retração de preços, de -10,49%, retornando aos patamares cobrados em agosto de 2008”, avaliou Sussumu Honda.

Autosserviço avança 2,2% nos oito primeiros meses de 2009

De acordo com o Índice Nacional de Volume, pesquisado pela Nielsen para a Abras, o autosserviço brasileiro apresentou alta de 2,2% nas vendas em volume, no acumulado dos oito primeiros meses de 2009, em comparação ao mesmo período de 2008 (quando o crescimento foi de 0,2%).
Das cestas pesquisadas, a que apresentou maior alta nas vendas foi a de bebidas alcoólicas, com 6%. As cestas de bebidas não alcoólicas, com 5%; perecíveis, com 4,9%; limpeza caseira, com 2,9%; mercearia doce, com 0,9%; e higiene e beleza, com 0,9%, também registraram alta. As cestas mercearia salgada, -0,1%, e outros, -3,6%, tiveram queda nas vendas em volume.
O formato padrão de supermercados, que tem entre 20 e 49 check-outs, manteve crescimento, com 10,5% de aumento de vendas em volume. Registraram quedas o autosserviço com até quatro check-outs (0,7%) e aqueles que têm acima de 50 check-outs (5,6%).
Nas regiões do país, todas as áreas pesquisadas, com exceção de interior e litoral de São Paulo, com queda de 1,5%, e Centro-Oeste (Mato Grosso do Sul, Goiás e Distrito Federal), com retração de 0,8%, registraram aumento no volume vendido. O maior crescimento aconteceu no Grande Rio de Janeiro, com 6,2%.
Os produtos que apresentaram as maiores altas de vendas foram bebida energética (71%), molho de tomate refogado (11,9%) e leite em pó (11,8%). As maiores quedas aconteceram nos seguintes produtos: uísque (9,4%), inseticida (8,8%), farinha de trigo e alimentos para cães (estes últimos, com 7,7%).

Redes e associações

Em 2008, as redes e associações de negócios apresentaram crescimento nominal de 12,1%, sobre 2007, com faturamento bruto de R$ 19,84 bilhões -o que representa cerca de 12,5% de todo o setor no Brasil. O faturamento real, já deflacionado pelo IPCA do IBGE, aumentou 5,97%. Os dados são da 9ª Pesquisa sobre Redes e Associações de Negócios Abras, realizada pela entidade, em parceria com a LatinPanel, que traça o perfil do segmento e indica tendências para o futuro dos pequenos supermercados.
A pesquisa também registrou crescimento de 2,9% no número de lojas das redes, passando de 3.400 estabelecimentos, em 2007, para 3.500 lojas, em 2008. As três primeiras colocadas no ranking de redes são a Super Rede, do Ceará (faturamento de R$ 981,9 milhões), Central de Compras, do Espírito Santo (R$ 815,5 milhões) e a Unisuper, do Rio Grande do Sul (R$ 602 milhões).

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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