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Comércio em Ação – Caros amigos, parceiros e freqüentadores do Sesc e Senac

Gostaríamos de compartilhar com todos vocês o risco a que o Sesc e Senac estão expostos neste momento. O Governo Federal lançou medidas para melhoria da formação técnica dos jovens brasileiros que, do modo como estão propostas, por mais bem intencionadas que sejam, constituem ameaça de uma intervenção do Governo Federal em entidades privadas.
O projeto pretende rever distribuição dos recursos do impropriamente chamado Sistema S. Determina que boa parte da arrecadação dessas entidades seja remanejada para um novo Fundo destinado à formação técnica. O fato, porém, é que as entidades do chamado Sistema S são em si resultado de Fundos já criados, lá nos anos 40, em parte com a mesma finalidade.
O remanejamento dos recursos desses Fundos para outro novo Fundo, no entanto, implicará na restrição drástica da diversidade e do alcance da reconhecida ação do Sesc, em prejuízo da educação permanece promovida diariamente a seus milhares de freqüentadores assíduos. Diante desse quadro, nosso dever é dirigir uma vez mais a vocês, sobretudo porque estamos seguro do valor destas instituições. A melhor maneira de conferir o significado de suas ações é vivenciar o dia-a-dia nas unidades (atualmente são 15 unidades do Sesc e 11 do Senac, somente no Estado do Amazonas); ouvir o relato dos freqüentadores sobre a importância do Sesc e do Senac em suas vidas e para suas famílias; estar e usar os equipamentos e instalações de primeira qualidade, abertos a todos os estratos sociais, e participar das inúmeras atividades que abrangem um amplo arco de interesses e necessidades, reunindo um público extremamente diversificado.
Acreditamos que todos vocês já tiveram essa oportunidade. São, portanto, testemunhas da natureza beneficamente eficaz, engajadamente eficiente e profundamente educativa do trabalho que o Sesc e Senac desenvolvem há 62 anos. Esse patrimônio não pode ser sacrificado no altar de prioridades transitórias, em nome das quais se engendra um prejuízo incalculável ao país. Tornar a Educação meramente técnica, burocrática e pragmática, dissociando-a do universo simbólico, subjetivo, crítico e criativo, cerne da Ação Cultural, é um evidente retrocesso, fruto de visão flagrantemente obscurantista.
Essas entidades de direito privado são objetos de intensa fiscalização, tanto no que se refere à ampliação de seus recursos quanto a excelência de seu desempenho. Em nível estadual, Sesc e Senac têm Conselhos Regionais formados por representantes da classe empresarial, trabalhadores e do governo Federal. Em nível Nacional, um Conselho Fiscal interno, com maioria de representantes do governo, analisa e audita as contas, o que também é feito pela Controladoria Geral da União, pelo Tribunal de Contas da União e pelo INSS.
Tão importante quanto as ações de órgãos especializados é a fiscalização direta pelo público. Semanalmente, cerca de 75 mil pessoas freqüentam as 15 unidades do Sesc AM, desfrutando de condições de segurança, conforto, acessibilidade e higiene pautadas por critérios internacionais.
Muitos projetos têm servido de modelo a políticas públicas nas áreas social e educacional, caso do Mesa Brasil Sesc, iniciativa contra a fome e o desperdício de alimentos que, em 2007, complementou só em Manaus 9.634.563 refeições servidas a pessoas carentes por instituições sociais, com 1.081.821 kg de alimentos doados que, de outra forma, seriam descartados.

Pioneirismo no lançamento
de cursos técnicos e superiores
Ou do trabalho social com idosos, iniciado em 1963. Ou ainda do Dia do Desafio, iniciativa mundial de estímulo à prática esportiva, coordenada no continente americano pelo Sesc-SP. Da mesma forma, antecipando as demandas de um mercado que se amplia e sofistica continuamente, o Senac foi pioneiro no lançamento de cursos técnicos e superiores em áreas como saúde, fotografia, hotelaria, gastronomia, moda, turismo, gestão ambiental e tecnologia da informação.
As 11 unidades do Senac Amazonas só no ano de 2007, realizaram 29.124 atendimen

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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