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Comércio acumula queda de 3,2% no bimestre

O comércio varejista mostrou queda de 3,2% em fevereiro ante mesmo mês do ano passado, segundo PCCV (Pesquisa Conjuntural do Comércio Varejista da Região Metropolitana de São Paulo), da Fecomercio. O resultado foi o mesmo de janeiro, portanto acumulando no bimestre 3,2% de queda em comparação a fevereiro de 2008.
As atividades que registraram queda neste período foram Lojas de Móveis de Decorações (-5,1 e -12,9% no acumulado do ano), Vestuário, Tecidos e Calçados (-8,7% e -5,8% ) e Eletrodomésticos e Eletroeletrônicos (-9,6% e -10%), Lojas de Material de Construção (-10,1% e -10,3%). O Comércio Automotivo também manteve a trajetória no faturamento real pelo quinto mês consecutivo atingindo 8,8% ante mesmo mês de 2008, e acumulando 11,6% de retração no bimestre.
Segundo Altamiro Carvalho, economista da Fecomercio, com a extensão do período de benefício do IPI, há expectativa de que o setor retome em breve um patamar mais condizente de movimento, inclusive em termos de faturamento. Isso porque, em fevereiro, o número de licenciamentos de veículos novos, em todo Brasil, foi praticamente igual ao verificado em fevereiro do ano passado. “Essa aparente discrepância entre dados de licenciamentos e vendas explica-se pela mudança no mix das vendas: com o estímulo escalonado do IPI, houve maior benefício para veículos de baixa potência e mais baratos, reduzindo o volume monetário das vendas, apesar de manter um nível mais positivo em termos de quantidade”, explicou o economista Carvalho.
De acordo com o estudo, o crédito para pessoas físicas em fevereiro permaneceu mais contido do que no ano passado, refletindo o baixo nível de confiança tanto do setor financeiro quanto dos consumidores nas transações envolvendo empréstimos de médio e longo prazos.
“O aspecto positivo observado no mês foi a queda, ainda que modesta, nas taxas médias de juros e nos spreads cobrados nos financiamentos para as pessoas físicas, mas que ainda permanecem muito elevados”, avaliou Carvalho. O economista apontou que o ciclo de cortes na taxa básica permaneça ao longo do ano para acompanhar uma trajetória de custos financeiros mais condizentes com a capacidade de pagamento dos consumidores.
A PCCV apontou que as mesmas três atividades que tiveram índices positivos no mês passado mostraram crescimento em fevereiro.

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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