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Combate aos crimes nos rios em debate

O combate às ações criminosas e a insegurança nos rios da Amazônia serão discutidos em reunião do Ministério da Justiça, em Manaus. O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, irá convidar governadores, parlamentares e lideranças de entidades da navegação fluvial para o encontro, que deve ocorrer no início de março. O furto e roubo de combustíveis geram um prejuízo de R$ 100 milhões por ano.

O diretor geral da Polícia Federal, secretários de segurança e governadores serão chamados para debater o assunto e planejar ações de combate à criminalidade nos rios. A realização do encontro na capital amazonense foi definida durante reunião do presidente do Sindicato das Empresas de Navegação Fluvial no Estado do Amazonas (Sindarma), Galdino Alencar Júnior, com o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, nesta quinta-feira (18), em Brasília.

“Foi uma reunião positiva. O ministro propôs uma ação conjunta para coibir roubos, garimpo ilegal e outros crimes que tenham preocupado as populações e empresas que navegam pelos rios Amazônicos. Essa iniciativa partindo do Ministério da Justiça de reunir a Marinha, Polícia Federal e governos estaduais é inédita. Desse encontro surgirão as estratégias para combater as ações criminosas”, avaliou o presidente do Sindarma, Galdino Alencar Júnior.

A entidade sindical amazonense integra uma comissão juntamente com a Fenavega, Sindarpa e Sindfluvial, que reivindica reforço na segurança nas hidrovias e rios navegáveis da região. A força-tarefa da navegação levou ao Ministério da Justiça a preocupante situação de constantes roubos, furtos, tráfico de drogas e assassinatos que ocorrem nos rios da Região Norte, principalmente no Amazonas, Pará e Rondônia.

“Não vamos resolver esse problema dos rios se não estivemos todos juntos, o Ministério da Justiça, Ministério da Defesa, governadores, secretários de segurança pública, Polícias Militares e Forças Armadas. Nós temos que está integrado planejar e executar uma operação integrada da forma que for acordada entre todos os entes envolvidos”, ressaltou o ministro José Eduardo Cardozo.

Em Brasília, outras lideranças do setor de navegação da Região Norte participaram da audiência, dentre eles: o 2º vice-presidente do Sindarma e representante da Fenavega Dodó Cavalho, o presidente do Sindarpa José Rebelo III, o senador do Amazonas Omar Aziz (PSD), o senador Telmário Mota (PDT-RR) e o deputado federal Lúcio Vale (PR-PA).

“Hoje a navegação se tornou um perigo por causa da atuação de piratas nos rios. Já aconteceram furtos e até homicídios. Temos que tomar uma providência e a melhor providência é unir forças. A navegação dos rios da Amazônia tem peculiaridades. É impossível ter base da polícia em todos os lugares. Quando se tem um roubo, a polícia precisa ser rápida. É preciso planejamento e por isso que estamos trabalhando”, afirmou Omar Aziz.

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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