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Com programas federais, emprego na construção cresce 11% no semestre

Impulsionado pelos investimentos públicos e privados do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) e do Minha Casa, Minha Vida, o setor de construção civil incorporou 104 mil trabalhadores no primeiro semestre deste ano, no confronto com o mesmo período de 2008.
O número representa um crescimento de 11,3%, segundo pesquisa divulgada na quinta-feira pelo Dieese e Fundação Seade sobre as seis principais regiões metropolitanas do país. Os destaques foram o Distrito Federal (18,8%), Recife (14,1%) e São Paulo (13,3%).
Para se ter uma ideia do aquecimento do setor, nos últimos dez anos, entre 1998 e 2008, o setor absorveu 198 mil trabalhadores. O crescimento, de 26% na média, foi mais intenso no Distrito Federal (54,5%) e mais moderado em Porto Alegre (14,6%). Em São Paulo, essa expansão ficou próxima da média nacional, em 25,1%. Além disso, a pesquisa mostra que o tempo de permanência no emprego dos trabalhadores da construção civil vem melhorando nos últimos dez anos nas seis principais regiões metropolitanas do país.
Entre 1998 e 2008, o tempo médio dos ocupados no setor subiu de 41 para 65 meses no Distrito Federal, de 53 para 72 meses em Belo Horizonte, de 37 para 48 meses em Salvador, de 32 para 42 em São Paulo, de 39 para 45 meses em Porto Alegre, e de 24 para 27 meses no Recife.
Apesar do aumento na permanência no emprego, em todas as regiões pesquisadas, com exceção do Recife, a rotatividade da mão de obra é maior entre trabalhadores contratados do que entre aqueles por conta própria.
Em São Paulo, por exemplo, os contratados ficaram, em 2008, em média 29 meses enquanto os autônomos passaram 51 meses no emprego. Em 1998, os números eram iguais, em 28 meses.

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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