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Colapso em bancos dos Estados Unidos abala mercados pelo mundo

O sistema financeiro mundial deve sofrer um abalo profundo com a quebra do banco de investimentos Lehman Brothers Holdings que pediu proteção sob o “Capítulo 11”, o capítulo da legislação americana que regulamenta as falências e concordatas, além da venda do Merrill Lynch ao Bank of America e o pedido da seguradora AIG ao Federal Reserve (FED, o Banco Central americano) de um empréstimo de US$ 40 bilhões.
O reflexo da quebra do Lehman e das más notícias das outras duas instituições já afetam o mercado europeu de forma pesada: a Bolsa de Paris caía 4,96% às 10h30 (em Brasília), a de Londres perdia 4,8% no mesmo horário e a de Frankfurt caía 4,01%. Na Ásia, a Bolsa de Mumbai (Índia) caiu mais de 5%. Os principais mercados -Tóquio, Xangai, Seul e Hong Kong- estiveram fechados, mas hoje, quando reabrirem, deverão sentir o impacto da crise em Wall Street. O termômetro da Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo), o Ibovespa, despencou 5,40%, aos 49.562 pontos, já nos primeiros negócios. O dólar comercial foi negociado a R$ 1,820 na venda, em forte alta de 2,18%. Em Nova York, às 11h01 (em Brasília), a Nyse (Bolsa de Valores de Nova York, na sigla em inglês) estava em baixa de 2,94%, indo para 11.085,64 pontos no índice Dow Jones Industrial Average (DJIA), e de 2,82% no S&P 500, que ia para 1.216,37 pontos. A Bolsa Nasdaq operava em baixa de 1,96%, com 2.216,86 pontos. O governo americano não repetiu a ação de ajudar as empresas financeiras a evitar a quebra, como fez com as gigantes hipotecárias Fannie Mae e Freddie Mac, que devem receber uma injeção de até US$ 200 bilhões. Sem ajuda do governo, compradores em potencial do Lehman, como o Barclays e o Bank of America, se afastaram do negócio.

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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