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Código eletrônico, o padrão da eficiência

O termo RFID (Identificação por radiofreqüência) tem sido bastante mencionado no meio corporativo, seja em eventos de logística, tecnologia ou em notícias sobre testes e pilotos com a ferramenta, cada vez mais constantes nas indústrias nacionais. Sem dúvida, é irreversível o crescente emprego dessa tecnologia, considerados os seus benefícios em termos de controle e eficiência de processos. Deve-se ressaltar, entretanto, a grande importância do desenvolvimento de padrões para a sua utilização, e o modelo mundial para sua aplicação na cadeia de suprimentos é o EPC (Código Eletrônico de Produto).
Padrões podem até não ser o que há de mais atraente quando falamos de tecnologia, mas são eles, definitivamente, a chave para alavancar a implementação dessas novas ferramentas em nível global. Tecnologias proprietárias podem ajudar as empresas a resolver um problema específico, mas nem sempre são eficazes ao serem utilizadas como solução ao longo de toda uma cadeia. Se pensarmos numa tecnologia de identificação já consolidada, como o código de barras, temos plena consciência da importância da padronização de simbologias e numerações. Quando falamos de uma tecnologia que envolve uma geração de dados em quantidade muito maior e diferentes regulamentações ao redor do mundo, esses aspectos tornam-se consideravelmente mais críticos.
Além disso, sabe-se que o grande benefício do EPC está na visibilidade que ele proporciona quanto à comercialização de produtos e serviços, o que exige, fundamentalmente, integração e colaboração entre parceiros e, por conseqüência, a utilização de linguagem única para captura e troca de informações. Imaginem, por exemplo, a possibilidade de se identificar um container e seus produtos, e ele percorrer o mundo identificado com uma tag que pode ser lida em qualquer ponto desta cadeia, independentemente do país. Isto só será possível através do EPC e do desenvolvimento de padrões globais.
Considerados tais aspectos, é de suma importância que o desenvolvimento de aplicações e testes com o EPC ocorra em conformidade aos padrões já disponíveis. Mesmo que se inicie internamente, essas aplicações serão invariavelmente utilizadas por toda uma cadeia. Não se deve pensar no EPC isoladamente – ele é parte de um processo comercial que se relaciona com outras facetas da rede de fornecedores e aspectos de inventário.
O desenvolvimento de padrões globais relacionados à aplicação do EPC é coordenado, em nível mundial, pela EPCglobal, uma joint venture entre a GS1 e a GS1 US. A GS1 Brasil é a organização que representa a EPCglobal em nosso país, disseminando a tecnologia através de cursos, palestras, grupos de trabalho e da aproximação dos associados brasileiros com a EPCglobal para realização de pilotos e testes.
Para obter mais informações sobre o importante tema, participar dos Grupos de Trabalho da GS1 Brasil, nos segmentos de Indústria, Distribuição e Varejo, Operadores Logísticos e Provedores de Solução, ou se associar à EPCglobal, basta entrar em contato com a GS1 Brasil (www.gs1brasil.org.br ou 0800 11 0789). A não utilização de padrões limita a vasta gama de benefícios que a tecnologia pode trazer a seu negócio em termos de eficiência, produtividade e controle!

Felipe Camargo é assessor de Soluções de Negócios da GS1Brasil

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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