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Classe C turbina comércio eletrônico

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Ao que tudo indica, 2009 caminha para o final com a estimativa de crescimento recorde para o comércio eletrônico. Grandes redes de varejo presentes no segmento projetam um crescimento de 80% no volume de vendas para esse Natal, devido à redução do IPI (Imposto sobre Produto Industrializado) de geladeiras, fogões e máquinas de lavar, juntamente com a entrada da classe C no segmento pela facilidade na obtenção de computadores, acesso à internet e na aquisição de cartões de crédito.
Segundo dados da consultoria especializada em comércio eletrônico, a e-bit, no período destinado ao comércio natalino, que vai de 15 de novembro até o dia 24 de dezembro, calcula-se um acréscimo de 30% na receita do varejo virtual somando para o segmento o montante de R$ 1,63 bilhão, somente no período de festas.
Para o vice – presidente do Grupo Pão de Açúcar, Caio Mattar, a estimativa de crescimento do portal Extra.com no Natal é 50% maior que em 2008, devido principalmente a entrada da classe C no e-commerce. “Nossa expectativa é bem alta, teremos um Natal bem quente”, comemorou.
O coordenador de marketing da Tray, Reinaldo Martins, ressalta que o ano deve terminar com 4 milhões de novos e-consumidores, segundo a e-bit, totalizando 17 milhões, sendo que desse montante, 40% pertencem à classe C. “O otimismo para as vendas de Natal pela internet se deve a alguns fatores, dentre os quais podemos destacar: a retomada do crescimento da economia, a entrada de grandes redes varejistas na rede e o ingresso de um amplo número de e-consumidores na web principalmente pertencente à classe C”, elencou Martins.

Facilidade no pagamento

A facilidade em pagamentos e a baixa nos preços devido à redução do IPI, só vem a somar em benefícios para os consumidores. A entrada das Casas Bahia nesse ano aumentou ainda mais a concorrência e criou entre as lojas virtuais condições favoráveis de pagamento para impulsionar as vendas durante o período natalino.
“Estamos vendo as grandes redes entrarem de vez no e-commerce, principalmente pelo fato desse segmento apresentar números motivadores. Para 2009, é esperado um faturamento de mais de R$ 10 bilhões, e em 2012 o número deve saltar para R$ 25 bilhões. Os pequenos e médios empresários que não iniciarem operações na web nos próximos anos provavelmente enfrentarão dificuldades, pois os índices apontam que o brasileiro acha cada vez mais conveniente comprar pela rede, mais de 86% das pessoas que já fizeram uma compra pela internet se dizem satisfeitos e voltarão a comprar”, concluiu Martins.

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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