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Cieam comemora avanço nos 42 anos de existência

Como entidade representativa do setor produtivo do Amazonas, com foco de atuação voltado ao fortalecimento do PIM (Polo Industrial de Manaus), o Cieam (Centro da Indústria do Estado do Amazonas) comemora 42 anos, com muitos desafios e conquistas ao longo de sua trajetória. 

O presidente da entidade, Wilson Périco, reforça que o Cieam mantém a defesa dos direitos de seus associados no que propõe a Constituição nas três esferas. De acordo com Périco, a entidade teve uma evolução significativa nos últimos anos, com o quadro associativo aumentando e a representatividade reconhecida nacionalmente.

“O Cieam é reconhecido pelo papel e pela atuação que tem. E isso se dá por conta da reformulação do seu Conselho, atualização do seu estatuto e a busca permanente daquilo que é melhor para o nosso Estado, respeitando sempre as questões legais e a Constituição”, reitera.

Entre os destaques ao longo da trajetória, Périco destaca a importância de representação adquirida pelo Cieam e o fortalecimento das demais entidades de classe do Estado do Amazonas. Além do apoio aos associados e investidores que tem o interesse em apostar no modelo. “É um ponto de apoio importante. Somados a isso estão os desafios de sempre, insegurança jurídica que nós brigamos, infraestrutura e questão logística que ainda sofremos muitos, mas estamos bastante envolvidos. Vamos continuar batalhando para trazer aquilo que favoreça não só os investimentos, principalmente os empregos que esses investimentos geram no nosso Estado”.

Com este fortalecimento, Périco detalha que a união entre os demais órgãos não mediu esforços para buscar comprovar através de estudos científicos, econômico e financeiro, através de entidades como a FGV (Fundação Getúlio Vargas), o acerto do modelo Zona Franca para o Estado do Amazonas e para o Brasil. “É um trabalho contínuo e permanente para que nós  possamos difundir esse conhecimento, essa Zona Franca, essa região que nós conhecemos com nossos olhos para os formadores de opinião de todo país”. 

Outro ponto destacado por ele é o fato da entidade estar aberta a diálogos e a debates que envolvem os principais temas da indústria em qualquer lugar do país, pela convicção de que o modelo ZFM, é parte da solução de grandes problemas que o Brasil tem e terá. “E o nosso Estado faz parte do celeiro de soluções para os problemas factuais  e futuros do país. Longe de sermos um peso.  Nós somos sim parte da solução e esse é o trabalho do Cieam. Eu tenho muito orgulho de fazer parte do quadro associativo e hoje os associados me dão o privilégio e responsabilidade de representá-los à frente da entidade”. 

Criado em 1979, sob os cuidados do empresário da agroindústria Mário Expedito Guerreiro, pela necessidade de mobilização de parceiros da área de tecelagem, serrarias, eletroeletrônicos e duas rodas, o Cieam é hoje um dos principais porta-vozes dos pleitos das empresas em atividade no PIM. Apesar do grande foco na luta pelo equilíbrio das matrizes econômicas, a entidade também procura agir como fomentador de grandes debates, focados no fortalecimento socioeconômico da região. Na coluna Follow Up, publicada no Jornal do Commercio, Périco eleva o responsável pela história da indústria amazonense, desde épocas anteriores ao Programa Zona Franca. “Dr. Mário é um ícone, uma memória viva e bem viva na sabedoria de seus cem anos de idade. Pessoa extremamente lúcida e que continua, dentro das oportunidades que tem, contribuindo com o nosso Estado, alertando e aconselhando. E o Cieam traz isso como referência da Entidade. Seguindo sua orientação original, por ocasião de sua Fundação, reunindo um time de empreendedores e de homens com comprovado espírito público, o Cieam não buscará contribuir pura e simplesmente com os seus associados, como tem feito com dedicação e firmeza, mas também com a sociedade amazonense, com o Estado do Amazonas, naquilo que lhe possível e que tem buscado fazer. Dizemos isso com muito contentamento e muita gratidão”. 

O Centro da Indústria encarou um ano de grandes desafios em razão da pandemia e em conjunto com as entidades  Fieam, Eletros e Abraciclo não mediram esforços para ajudar as equipes de saúde no momento de maior pesadelo. “Não havia notícia de empresas no Polo Industrial de Manaus que fabricassem EPIs, respiradores, álcool em gel e outros suportes para proteger as pessoas atarantadas e contaminadas por falta dos equipamentos de proteção”.  Foi o estalo para a indústria local, que aprendeu em tempo recorde a fabricar e doar os itens necessários ao combate do coronavírus. “No pico da contaminação e óbitos e agora no pós-pandemia que se instala, a ordem foi e é ajudar as famílias que sofrem as consequências da tragédia. Por isso nos empenhamos com a arrecadação de alimentos e trabalhando fortemente na busca de subsídios para um enfrentamento num futuro de curto, médio e longo prazo para o nosso programa de desenvolvimento, a Zona Franca de Manaus”. 

Sobre o Cieam

Constituído há mais de 40 anos, o Cieam (Centro da Indústria do Estado do Amazonas) é uma entidade empresarial com personalidade jurídica, ligada ao setor industrial, que tem por objetivo atuar técnica e politicamente em defesa de seus associados e dos princípios da economia baseada na livre iniciativa.

Presta serviços especializados às empresas que compõem seu quadro de associados em áreas específicas, tais como legislação tributária, logística, gestão ambiental, comércio exterior e recursos humanos, visando elevar o grau de eficiência e eficácia do setor industrial que opera no Estado do Amazonas.

Desde sua fundação em agosto de 1979, o Cieam tem estado atento às necessidades de seu quadro de associados, composto pelas mais importantes empresas do PIM (Polo Industrial de Manaus). Ao desenvolverem seus projetos de investimento, essas empresas necessitam de apoio e representatividade institucional junto aos diversos órgãos governamentais, nos três níveis de governo, envolvidos nos processos de concessão e administração dos incentivos fiscais da Zona Franca de Manaus.

Com sua longa experiência, o Cieam está preparado para assistir as empresas associadas que estão iniciando suas atividades e as que se encontram em fase de expansão e diversificação de seus mercados.

A missão da entidade é levar o setor industrial do Amazonas à conquista de posição de destaque nos cenários nacional e internacional. Sua visão estratégica contempla desenvolver ações éticas, tecnicamente consistentes e politicamente estruturadas, tendo em vista a modernização do Estado e das instituições econômicas.

Foto/Destaque: Divulgação

Andréia Leite

é repórter do Jornal do Commercio
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