Cantor fala do novo trabalho e carreira, em entrevista exclusiva para o estilo de Vida
Ela me tirou de casa/ ela me levou na praia/ tinha um tempo que eu não ria cedo. Depois do apaixonado “Canções de Apartamento”, e o solitário “Sábado”, o cantor carioca Cícero traz toda leveza da brisa do mar com o lançamento do terceiro álbum: “A praia”.
Morando em São Paulo há menos de um ano, o cantor e compositor conta que só depois de deixar o Rio de Janeiro conseguiu reconhecer como a praia interfere nas pessoas. “Eu nunca fui de ir à praia mesmo morando perto, mas hoje, vejo o mar diferente. É como se ele definisse a ordem das pessoas”, contou em entrevista exclusiva para o Jornal do Commercio.
Entre dez faixas –compostas, produzidas e com os arranjos conduzidos pelo próprio Cícero –o artista define o disco como “um pouco de paz para levar”. “Eu faço música o tempo todo e desde a turnê de ‘Sábado’, eu senti que precisava de mais alegria. Não uma alegria folclórica, mas um alívio, uma perspectiva de nova ótica do mundo”, comenta. Depois de ouvir as canções, a sensação é exatamente essa: a de que as relações, a natureza e o tempo ainda valem à pena.
O processo de montar o CD levou seis meses e, pela primeira vez, Cícero deixou as gravações feitas em casa, na calmaria, para encarar um estúdio. “Isso exigiu um senso de mais objetividade e, apesar de ter hora marcada, não perdeu a verdade nem a naturalidade”, explicou.
Com um já considerável apanhado de composições conhecidas do público jovem, como “Vagalumes Cegos”, que foi tema do filme “Hoje Eu Quero Voltar Sozinho”, e “Tempo de Pipa” que bateu a marca de 2 milhões de visualizações no YouTube, Cícero ainda não tem previsão de se apresentar em Manaus. Ainda. “A ideia é levar o disco novo para o Brasil todo e vamos tentar chegar aí”, afirmou.
Com datas confirmadas em Curitiba, Porto Alegre, São Paulo, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, Aracaju e Recife, o público manauara fica na torcida. Que a praia e a brisa do mar passem logo por aqui!
