Chegando a hora da faca e o queijo na mão (Conclusão)

Nos artigos imediatamente anteriores cuidou-se de noticiar a legitimada transição do comando municipal, concluída a votação ao redor da expressão consagrada pelo Prefeito que se despedia. Em seguida, temos os registros históricos da fundação de Manaus e seu pouco acesso a recursos federais, mas ainda assim registrando um incremento tributário, devido por suposto ao Turismo, que é uma atividade relevante nas sociedades pós-industriais, tomando corpo como fenômeno econômico, político, social e cultural dos mais significativos, originado e desenvolvido com o capitalismo, como é bem de ver.
Logo, o Turismo tornou-se no hodierno como das mais consagradas atividades econômicas mundiais, especialmente fomentadoras de postos de trabalho e de divisas. Nisso, atira-se em procedimentos indiretos alcançando os mais variados setores da economia, compreendendo portanto desde a indústria, comércio, até a agricultura, e ao lado de tudo a notoriedade internacional colhida da prática esportiva, no todo ainda que reputação ligada com vigência no setor terciário.
Calha de bem se avaliar o Turismo sob o perfil econômico e social quando se apura a sua capacidade de gerar empregos, distribuição de renda, captação de divisas, ao lado de oferecer melhoria da qualidade de vida às comunidades. Resta, nesta conformidade, o segmento pode qualificar-se seguramente como parte integrante de um impulso a se compor ao processo de desenvolvimento sustentável.
Convém redizer anotações anteriores dando conta do incremento turístico, diga-se como reflexo econômico fomentado pela Zona Franca, a princípio voltado para as transações de artigos importados, e logo para as atrações históricas e equatoriais que envolvem a cidade, ponto de partida estratégico em direção à Floresta Amazônica fincada na margem esquerda do Rio Negro, majestosa corrente de águas da cor que lhe cede o nome, indo a encontrar-se com o Rio Solimões, desta vez barrento, mostrando-se então um fenômeno visual de tamanha magia a ponto de se traduzir em “Encontro das Águas”, uma notável ocorrência turística, mais adiante ligando-se ao Rio Amazonas, também lendário, para finalmente compor-se com o Oceano Atlântico.
Sucede, em seguida cabe listar o que se pode designar como atrações turísticas citadinas, a saber: Porto de Manaus, donde o rio e local histórico; Museu da Amazônia – MUSA, parque ecológico e caminhadas; CIGS’S – Zoo, jardim ecológico e animais, como a onça pintada; Museu da Cidade de Manaus (Paço da Liberdade), arte e ecologia em edifício antigo; Palácio Rio Negro, sede de governo, edifício histórico, de arquitetura suntuosa; Praia da Ponta Negra, balneário na margem de rio; Encontro das Águas, fenômeno de águas negra e barrenta que não se misturam; Ponte Rio Negro vistosa construção atravessando a baía do Rio Negro.
Nesta altura, há de se evidenciar que ao lado de todas as minudências que cercam a atração turística, a notoriedade esportiva cotidiana num meio responde, sim, como dessa natureza, o que faz lembrar o futebol como consagrador do Brasil. Portanto, se assim as coisas se mostram, temos que esta região, a pátria das águas, tem “a faca e o queijo na mão” para glorificar-se quanto a atirar-se nas práticas aquáticas, tal como se dava no passado. A propósito, traremos o remo desse contexto para uma série de artigos de outro tema.

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