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Cesta básica sobe em dez das 17 capitais pesquisadas

O valor da cesta básica aumentou em dez das 17 capitais pesquisadas pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) em setembro.
Os maiores acréscimos ocorreram em Florianópolis (3,57%), Porto Alegre (3,01%) e Rio de Janeiro (2,76%). Já as retrações mais expressivas foram apuradas em Goiânia (-7,82%), Natal (-6,22%) e Recife (-4,23%).
A compra do conjunto de itens básicos, em Porto Alegre, custou R$ 245,86, o maior valor entre as localidades pesquisadas. Em São Paulo, o preço da cesta correspondeu a R$ 229,89 e, em Vitória, ficou em R$ 226,02. As cidades mais baratas foram Aracaju (R$ 164,50), Fortaleza (R$ 172,47) e João Pessoa (R$ 173,98).
O Dieese estima em R$ 2.065,47 o valor do salário mínimo, com base no maior valor apurado para a cesta e levando em consideração a determinação constitucional que estabelece que o piso deveria suprir as despesas de um trabalhador e sua família com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência. Esse valor representa 4,44 vezes o mínimo em vigor atualmente (R$ 465).
Entre janeiro e setembro deste ano, apenas duas capitais -Belém (1,57%) e Salvador (1,36%)- apresentaram aumento nos preços no período. Nas outras 15 localidades, o custo da cesta registrou retração, com destaque para Aracaju (-14,89%), Natal (-14,45%), Goiânia (-13,44%), João Pessoa (-13,25%) e Fortaleza (-12,59%).
Nos últimos 12 meses encerrados em setembro, das 16 capitais para as quais existem dados para o período, metade registrou queda e a outra metade, alta no preço dos itens essenciais. As retrações mais significativas ocorreram em Goiânia (-8,57%) e Aracaju (- 6,56%). As cidades com maiores aumentos em um ano foram: Salvador (12,30%) e Vitória (10,21%). As maiores diferenças entre os preços dos produtos da cesta básica nas 17 cidades analisadas foram verificadas nos hortifrutis como tomate (213,5%), banana (143,6%) e batata (89,6%).

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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