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Cerca de 50 mil usuários utilizaram o serviço de portabilidade telefônica, aponta ABR Telecom

Aproximadamente 50 mil amazonenses já solicitaram o serviço de portabilidade telefônica de linhas fixas e móveis, desde o início da vigência do serviço, em janeiro de 2009, segundo dados da ABR Telecom (Associação Brasileira em Recursos de Telecomunicações), Entidade Administradora da Portabilidade Numérica no Brasil.
Em 2009, foram 19.896 efetivações de portabilidade. Já em 2010 os números aumentaram, foram 22.853 escolheram outra operadora. E apenas nos três primeiros meses deste ano, foram 7. 232.
No Brasil, entre janeiro e março de 2011, a ABR Telecom registrou a migração de 1,22 milhão de números de telefone entre operadoras. No mesmo período do ano passado, foram 1,02 milhão de portabilidades numéricas foram efetivadas.
Desde que a portabilidade numérica começou a ser implantada no país, em setembro de 2008, o trimestre que apresentou maior volume de migrações efetivadas foi o que compreende os meses de outubro a dezembro de 2010, quando 1,23 milhão de transferências foram realizadas. Nesse trimestre inclui-se também o mês que, até o momento, mostrou maior concentração de demanda de troca de operadora com manutenção do número do telefone. O mês de dezembro de 2010 registrou o maior volume de trocas, com 463 mil efetivações.

Posicionamento das operadoras

Segundo Maurício Santos, gerente regional do Norte da Vivo, operadora que possui 55% de participação do mercado, isso mostra que o consumidor está cada vez mais exigente. “Ele [o consumidor] tem optado por quem ele considera a melhor, quem oferece mais vantagens e melhor serviço”, disse.
Desde 2007, a Oi comercializa aparelhos desbloqueados e realiza o desbloqueio gratuito e irrestrito dos equipamentos adquiridos por seus clientes antes desta data. Em nota, a operadora afirma “que os avanços tecnológicos e concorrenciais, como a vigência da portabilidade numérica no Brasil, tornam o aprisionamento do consumidor através de bloqueios contratuais um contrassenso, além de ser contrário às regras da Anatel”.
De acordo com a assessoria da TIM, primeira operadora móvel a estar presente em todos os estados do país, eles acreditam que a portabilidade trouxe competição sadia ao mercado e que os consumidores são os maiores beneficiados, pois podem conhecer as ofertas da empresa sem perder seu número. “Concentramos nossos esforços no aprimoramento dos seus sistemas e na qualidade do atendimento para implantação da portabilidade e estamos sempre atentos a eventuais observações dos usuários sobre esse processo”, informou.
A operadora Claro, não quis se pronunciar sobre o assunto.
Nenhuma das operadoras e a ABR Telecom revelam qual tem sido a preferida dos usuários que aderem a portabilidade e qual operadora tem tido mais clientes migrando para outra.

Por que mudou?

“Meus créditos simplesmente sumiam”, afirmou a estudante Aline Silva. Ela conta que quando era usuária de uma determinada operadora, assim que recarregava o celular os créditos costumavam diminuir sem explicação. “Às vezes eu nem ligava, ou mandava uma ou outra mensagem e eles simplesmente ‘puff’, sumiam”, lamenta Aline.
De acordo com ela, sempre que tentava ligar para reclamar da situação e saber o motivo do desaparecimento dos créditos, a ligação caia. “Perdi a paciência, mudei de operadora, plano e mantive meu número”, disse Aline Silva.
Outro consumidor insatisfeito foi funcionário público, Rafael Medeiros, que escolheu outra operadora por causa de problema com cobrança indevida. “Eu já tinha pago a fatura, e quase um ano depois a operadora veio me cobrar, mostrei que já havia pagado, mas foi muita enrrolação”, conta.
Atualmente Medeiros é cliente de outra operadora e segundo ele, até agora não teve aborrecimentos. “A mudança foi rápdida e não tive mais dor de cabeça com isso”, enfatizou.

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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