8 de outubro de 2024

Casa de Caba se une a Raízes Caboclas para show icônico

Banda urbana junto com a sonoridade da floresta prometem espetáculo único neste sábado (14), no Rio Negro Clube.

A banda Casa de Caba se une com o grupo Raízes Caboclas para uma apresentação especial de um encontro de duas gerações da sonoridade amazônica, neste sábado (14), na sede do Rio Negro Club, na Avenida Constantino Nery, Centro. No show Casa de Caba Convida, o grupo Raízes Caboclas volta ao palco com todo seu peso poético e histórico ao longo das últimas quatro décadas, em um projeto liderado pela produtora do evento e da Casa de Caba, Sissy Mendes.

O Raízes Caboclas nasceu no início da década de 1980 na cidade de Benjamin Constant (a 1.121 quilômetros a oeste de Manaus), na fronteira do Brasil com o Peru. O grupo aborda em suas canções as raízes culturais da Amazônia, recebendo a influência do ribeirinho, dos povos indígenas e dos povos andinos, tendo 12 álbuns gravados e se apresentou de norte a sul do Brasil e também no exterior, em países como Alemanha, França, Estados Unidos, Venezuela, Peru e Colômbia. Em 2017 ganhou reconhecimento do Governo do Amazonas pelos 35 anos de carreira em uma homenagem que imortalizou o grupo no hall do Teatro Amazonas. Sua atual formação é Eliberto Barroncas, Adalberto Holanda, Júlio Lira, Osmar Oliveira, Otávio Di Borba e Raimundo Angulo.

Já a banda Casa de Caba está na ativa a partir de 2012 e tem levado suas letras doces e ácidas para muitos dessa atual geração. Originária de Manaus e liderada pelo versátil Magaiver Santos, a banda carrega uma reflexão do processo de urbanização acelerado e caótico no coração da Amazônia, explorando a música afro brasileira e submetendo-a à fusão com diversos outros segmentos.

Na formação atual estão Magaiver Santos, compositor, voz e violão; Jeorgio Claudino, voz e guitarra; Samir Torres, voz e baixo; Paulo Pereira, percussão; Erika Tatiane, percussão; João Carlos Ribeiro, bateria; Cleumir Leda, flauta, saxofone e guitarra e Diogo Navia, flauta.

De acordo com a produção do show, esse encontro promete muita emoção e vontade de bailar, com a poesia contemplativa e com cheiro e cor da Floresta Amazônica, a partir da vivência e do imaginário do ser caboclo e na vida em contexto urbano com suas contradições, dores e esperanças.

 

 

 

 

 

Mônica Freires

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