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Carimbos devem gerar alta mínima de 30%

Empresas fabricantes de carimbos em Manaus têm expectativas positivas para os resultados financeiros deste ano, demostrando que a saída de empresas do Distrito Industrial não abalou os negócios do ramo. Executivos do segmento apostam em um incremento nas receitas entre 30% e 80% em 2009, em comparação aos números obtidos em 2008. O crescimento pode ser impulsionado pela constante demanda por parte das fábricas do PIM (Pólo Industrial de Manaus), além de órgãos municipais, estaduais e federais.
De acordo com a proprietária da D.F. Coelho Carimbos, Edma Coelho, o ano de 2008 apresentou um desempenho favorável em relação a 2007. “Podemos dizer que obtivemos sucesso nas vendas por conta da necessidade que as empresas do Distrito Industrial têm por esse instrumento de trabalho”, comentou a empresária ao contar que a D.F. Coelho Carimbos alcançou um crescimento de 30% na procura pelo serviço no ano passado em relação ao acumulado dos 12 meses anteriores.
Edma informou que atualmente a fábrica produz em torno de 4.000 carimbos por dia e a carteira de clientes é composta principalmente pelos setores industriais, instituições governamentais como as secretarias de educação do governo e município, além de empresas privadas dos setores de serviços e comércio. A empresa opera com a capacidade total de produção que, segundo a empresária é suficiente para atender a demanda de todos os clientes.

Performance deste ano

A D.F. Coelho Carimbos vem traçando estratégias para conquistar e fidelizar a clientela e superar os números alcançados em 2008 e em 2007. “Temos um plano geral para uma significativa melhora da empresa e impulsionar cada vez mais as vendas que já registraram uma performance positiva logo nos primeiros dois meses desse ano”, afirmou Edma sem revelar o balanço geral de janeiro e fevereiro.
Além da fabricação de carimbos, a empresa trabalha ainda com a fabricação de conchaves e o restante do grupo atua no comércio de placas, piscinas e móveis para jardins.

Concorrência desleal freia resultados maiores

A Fábrica de Carimbos Pinto também aposta em um incremento de 80% em suas receitas no ano corrente, em comparação a 2008. Esse número pode ser confirmado pelo mesmo motivo que a primeira empresa, a constante demanda por parte das indústrias do distrito. Conforme uma das sócias-proprietárias da Fábrica de Carimbos Pinto, Doralice Pinto, a empresa teve um desempenho estável no ano passado. “Poderíamos ter alcançado um rendimento superior, entretanto, com o surgimento de empresas não legalizadas esse número não foi tão favorável”, enfatizou Doralice ao dizer que paga todos os impostos, tributos e encargos exigidos pelos órgãos responsáveis, enquanto que os profissionais clandestinos não pagam nenhuma tarifa para trabalharem e ainda cobram um valor mais baixo que o estipulado pelo mercado tradicional. “Muitos desses comerciantes não praticam os preços corretos e os serviços são de baixa qualidade. Mesmo assim, a concorrência acaba sendo desleal. São os pequenos competindo com os grandes”, completou.
A carteira de clientes da empresa também é formada em sua maioria pelas fábricas do PIM, além de pessoas físicas e jurídicas.
Na fábrica Acessolar, outra empresa especializada na confecção de carimbos, o desempenho de 2008 foi igual ao de 2007 e a expectativa para este ano é que as receitas da empresa possam crescer em até 30%, motivado pela procura de pessoas físicas e jurídicas. “Durante o ano inteiro temos bastante demanda. As encomendas são iguais. O mercado está bastante consolidado por conta de anúncios, muitos comerciais e propagandas boca-a-boca”, salientou o gerente comercial da empresa, Márcio Pinheiro.
Na avaliação do gerente, o mercado de carimbos está em expansão porque a entrada de novos profissionais e de novas empresas em Manaus gera a necessidade de confecção do material, que serve para identificar endereços, cargos, nomes e afins.
Os preços aplicados para os produtos são os mesmos nas três lojas, podendo variar de R$ 5 a R$ 100.

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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