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Capital Humano

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Qual é o seu valor?
O mundo corporativo vive um grande drama. Os gestores sabem que para sua sobrevivência e para o sucesso contínuo necessitam descobrir e reter os profissionais de melhor talento para suas organizações, todavia sua eficiência nesse processo é ainda uma grande incógnita.

Existe um argumento afirmando categoricamente que independente de qual seja o tipo de organização, setor de atuação e área de negócio, a única maneira de gerar lucros constantes e duradouros é ter um ambiente de trabalho capaz de atrair, motivar e reter colaboradores talentosos. Ao qual a maioria dos gestores concorda. Assim o sucesso empresarial depende muito da capacidade que os gestores têm de praticar esse conceito.

Pelo fato da concorrência ser muito acirrada e o mercado de trabalho muito concorrido as empresas se preocupam muito e fazem de tudo para manter suas talentosas equipes. Um de seus grandes objetivos é impedir as mudanças de emprego por parte de seus colaborares. Fazem isso das mais diversas maneiras: oferecendo opções de compra de ações da empresa; permitem que usem serviços da organização para ocasiões particulares especiais, como a utilização dos motoboys da empresa para entregar flores no dia dos namorados; concedem serviços de massagem aos que utilizam o computar intensamente; criam ambientes de trabalho parecidos com o cenário que o colaborador mais gosta, a exemplo uma sala de jogos e inúmeros outros.

O grande questionamento a ser feito é: será que todos esses incentivos são realmente responsáveis por atrair e reter os colaboradores talentosos ou por seu excelente desempenho? Eles atraem somente profissionais de talento ou também os pouco produtivos?

Uma das respostas é que apesar das organizações saberem o quanto é importante medir a capacidade de atrair os melhores profissionais, garantir que eles obtenham o máximo de desempenho e criar um ambiente capaz de manter essas equipes pelo maior tempo possível, ainda há pouca metodologia e ferramentas capazes de aferir com precisão esses esforços descritos.

Tanto os gestores quanto as empresas buscam exatamente esses recursos de medição, até mesmo para poderem comparar seus indicadores de resultado com concorrentes e com outros segmentos. Pode ser que seja esse o grande motivo da dificuldade que as organizações têm de encontrar as pessoas certas para alcançar os objetivos traçados.

Para aprofundar uma pouco mais o nosso raciocínio, vamos incluir aqui a figura do investidor institucional a exemplo das instituições financeiras privadas ou estatais, dos fundos de investimentos, ou mesmo dos fundos de pensão. Em qual vetor eles se concentram? Se preocupam com questões abstratas como Cultura Organizacional, Missão e Valores? Ou seu foco é o resultado, ou os números? Afinal eles representam a voz fria da grande massa de acionistas que exigem apenas eficiência e rentabilidade.
Hoje esses grandes fundos já se preocupam com isso e incentivam as empresas nas quais investem a valorizar a lealdade de seus colaboradores como um grande e poderoso auxílio à produtividade. Descobriram que os colaboradores são o verdadeiro Capital Intelectual, e que as atividades mais essenciais de uma organização como: sentir, julgar, criar e construir relacionamentos só podem ser feitas por pessoas, as mesmas que levam tudo isso consigo para a concorrência quando vão embora.
Seus colaboradores estão satisfeitos? Para seu próprio bem espero que sim.

Boa semana.

Irineu Vitorino

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