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Câmbio mantém tendência de declínio, com dólar em baixa

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Os preços das Matérias-Primas Brutas -componente do IPA (Índice de Preços por Atacado)- foram os que mais subiram, com alta de 5,85% neste mês, ante 4,26% em agosto.

Os produtos agrícolas foram os principais fatores a impulsionarem o índice do grupo. Os itens soja em grão (3,50% para 11,89%), milho (em grão) (6,34% para 17,17%) e cana-de-açúcar (-4,94% para -2,03%) foram os destaques. Em baixa ficaram bovinos (6,26% para -0,13%), leite in natura (10,62% para 6,63%) e tomate (40,29% para -2,26%).

O IPA, por sua vez, subiu 1,83%, contra 1,31% em agosto. O índice relativo aos Bens Finais variou 0,57%, em setembro, após subir 0,15% um mês antes. Excluindo os subgrupos alimentos “in natura” e combustíveis (que tiveram variações de 0,33% e -0,17% respectivamente), o índice de Bens Finais subiu 0,73% neste mês. Em agosto, a alta foi de 0,75%.
O índice do grupo Bens Intermediários subiu 0,54%, contra 0,58% em agosto.

O subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção recuou de 1,54% para 0,84% e foi o principal responsável pela desaceleração do grupo. O índice de Bens Intermediários -excluído o subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção- subiu 0,46%, contra 0,32% no mês passado.

O IPC (Índice de Preços ao Consumidor) subiu 0,21% neste mês, contra 0,39% no mês anterior. A principal contribuição na desaceleração veio do grupo Alimentação (1,24% para 0,11%), em razão dos recuos em laticínios (6,95% para 1,44%) e hortaliças e legumes (1,42% para -3,43%).
Caíram também os índices dos grupos Saúde e Cuidados Pessoais (0,40% para 0,16%), Educação, Leitura e Recreação (0,31% para 0,28%) e Despesas Diversas (0,30% para 0,11%).

As principais quedas ocorreram em artigos de higiene e cuidado pessoal (0,70% para estável), cursos não formais (0,78% para 0,25%) e cigarros (0,62% para -0,02%).
Em alta ficaram Habitação (0,17% para 0,47%), Vestuário (-0,54% para 0,76%) e Transportes (-0,45% para -0,37%), com destaque para os itens: taxa de água e esgoto residencial (0,00% para 1,74%), roupas (-1,41% para 0,70%) e gasolina (-1,01% para -0,67%).

O INCC (Índice Nacional de Custo da Construção) subiu 0,39% neste mês, acima do resultado de agosto, 0,35%. O indicador referente a Materiais subiu 0,47% em setembro, contra 0,25% em agosto.

O grupo Serviços recuou, passando de 0,68% para 0,65%.
O índice de Mão-de-Obra ficou em 0,26% em setembro, contra 0,39% um mês antes. A desaceleração ocorreu devido aos impactos decrescentes de reajustes salariais nas cidades de Curitiba e Porto Alegre, ao mesmo tempo em que começou a ser captada elevação na cidade de Belém.
O pão francês deve ser o principal produto com repasse de preço ao consumidor em outubro, segundo projeções da FGV (Fundação Getúlio Vargas), que divulgou na quinta-feira inflação de 1,29% para o IGP-M (Índice Geral de Preços – Mercado) de setembro, ante variação de 0,98% em agosto.

A desaceleração dos preços dos alimentos de 0,11% neste mês frente taxa de 1,24% em agosto, no varejo, é um indicador de que não há descontrole da inflação, segundo Salomão Quadros, coordenador de análise econômica da fundação.

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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