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Caiu na rede, é cliente

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A presença nas redes sociais nunca foi tão decisiva para o varejo online. Essa é uma das conclusões da 3ª Pesquisa Nacional do Varejo Online, realizada em parceria entre o Sebrae e o E-commerce Brasil.
De acordo com o estudo, 72% dos empresários entrevistados apontaram que as redes sociais são o principal meio de conversão dos e-commerces, seguido pela busca orgânica (68%) e pelo e-mail marketing (52%).
No ano anterior, a ordem era: busca orgânica, e-mail marketing, links patrocinados e, por último, as redes sociais.
Essa mudança mostra a crescente importância das redes na captação de clientes. Ainda de acordo com o estudo, oito em cada dez empresários do e-commerce usam o Facebook para se relacionar com clientes, 49% utilizam o WhatsApp e o Instagram é usado por 40%.
Mas não basta ter um perfil nas redes. É preciso entender como a interação funciona em cada uma e pensar estrategicamente o conteúdo que será publicado. Entenda como três e-commerces estão utilizando essas ferramentas para atrair mais clientes.

Facebook

A Wine, loja virtual de vinhos, é uma das empresas que há anos utiliza a rede social de Zuckerberg para interagir com os clientes. O perfil foi criado em 2009, mas só começou a ter publicações impulsionadas três anos atrás.
A loja online também está presente nas outras redes, mas o Facebook é a principal tanto em termos de interação quanto de conversão de clientes.
O conteúdo que será publicado é decidido com três meses de antecedência e faz parte de um planejamento mercadológico que abrange outras áreas da empresa.
“Nossas campanhas de venda se desdobram em todos os pontos de contato com a marca”, afirma Luís Martini, diretor de Marketing da Wine.com.br. “Queremos que tudo esteja coerente com as outras ações de marketing da empresa.”
De acordo com Martini, é importante diversificar as postagens no Facebook. São três formas de publicação que a Wine utiliza. O primeiro são os posts para fãs de vinho que são imagens ou desenhos com frases sobre esse universo ou informações sobre a própria empresa.
Há também os posts relacionados às matérias sobre vinhos -esse conteúdo é produzido para a revista da empresa e que está disponível também na internet. Por último, são também publicados conteúdos promocionais, seja para divulgar alguma promoção, seja para divulgar o clube de assinaturas da Wine.
A periodicidade das publicações é de apenas uma por dia. “Nós queremos que nossos seguidores tenham seu próprio espaço, a hora certa de abordar o cliente é muito importante nas redes sociais”, diz Martini.

Instagram

Para o segmento de moda, o Instagram é, sem dúvida, uma das redes sociais que mais conseguem atrair a atenção dos consumidores. Por meio das fotos postadas, muitas pessoas decidem o que querem vestir e que produtos desejam comprar.
Por isso, a Zattini, loja de roupas e acessórios do grupo Netshoes fundada em 2014, já nasceu com um perfil nessa rede social.
“É no Instagram que as principais influenciadoras estabelecem relação com o nosso público, por isso, desde o lançamento é uma das plataformas mais importantes”, diz Bruno Couto, diretor de marketing do grupo Netshoes.
A loja online tem uma estratégia de publicação nessa rede que consiste em três pilares: “varejo-desejo”, “dicas de looks” e “instagramers”. O primeiro são fotos de produtos que os especialistas da empresa acreditam que estão em alta e que os consumidores desejarão comprar.
O segundo são fotos de pessoas combinando roupas que estão à venda na Zattini. O último pilar são as “Instagramers” -nome dado às fãs de moda que ajudam a divulgar as formas de usar os produtos do e-commerce.
Para Couto, o principal benefício dessa rede em relação às outra é o contato com os consumidores de forma mais natural. “A marca estar dentro de um contexto, sem ser invasivo ou exagerado”, diz.

WhatsApp

A venda por WhatsApp é o caminho escolhido pela Camisetas da Hora para crescer. Marcelo Ostia, presidente da empresa, começou vendendo produtos pela internet em 1999. Posteriormente, criou uma rede de franquias online que vende camisetas personalizadas.
Desde os primeiros passos, ele já utilizava diversas formas alternativas de se comunicar com os consumidores, como o ICQ e o MSN Messenger. “Fui acompanhando a evolução dessas tecnologias e, por isso, utilizar WhatsApp era algo muito natural para mim”, diz Ostia.
O aplicativo é usado tanto para se conectar com os franqueados, quanto com os consumidores. Logo ao abrir o site da empresa, aparece na lateral uma foto de Ostia e seu número de WhatsApp.
Além de tirar dúvidas sobre os produtos e sobre as franquias, o aplicativo também é utilizado para informar os clientes sobre promoções e novos produtos. “Decidimos utilizar essa ferramenta porque a maioria dos e-commerces tem um atendimento engessado”, afirma Ostia. “Dessa forma, conseguimos estar mais próximos dos clientes e franqueados.”
Outra vantagem do WhatsApp é a agilidade com que as informações são trocadas. O empresário e sua equipe procuram responder cada mensagem o mais breve possível: “Quanto mais rápido eu atender, menos tempo o cliente tem para procurar a concorrência”, diz Ostia.
O empresário acredita que 90% de suas vendas e dos seus franqueados passam pelo WhatsApp. “Tenho meus clientes dentro do meu bolso”, afirma. As informações são do DCTecnologia.

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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