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Brinquedos mais caros atraem neste Dia das Crianças

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A facilidade de parcelamento, o aquecimento da economia e a confiança na manutenção do emprego têm feito com que a procura por brinquedos mais caros seja a tônica do Dia das Crianças deste ano, de acordo com a CDL-Manaus (Câmara de Dirigentes Lojistas). Em algumas lojas, como a Carrossel Brinquedos, somente os brinquedos para a chamada primeira infância, que vai de 0 a 36 meses, têm produtos que variam de R$ 12 a R$ 499.

As bonecas e os carrinhos continuam os mais procurados para a data, principalmente os que garantem espaço na mídia com campanhas publicitárias, como a Barbie e os carrinhos Hot Wheels, ambos da Mattel. “A partir dos seis anos, a criança quer brinquedos com tecnologia maior, e no caso dos meninos, por exemplo, a preferência é por aqueles que têm controle remoto”, afirmou a proprietária da Carrossel Brinquedos, Silvana Castro.

Mesmo com preços de até R$ 199 por uma boneca, no caso da Barbie, Silvana assinala que até os pais mais humildes se esforçam para presentear seus filhos, parcelando suas compras.

Segundo a proprietária da Hobby Brinquedos, Ruth Portela, os três itens mais procurados na loja variam entre R$ 99 e R$ 119,99, o que confirma a tendência informada pelo presidente da CDL-Manaus, Ezra Azury Benzion sobre o comportamento do consumidor em adquirir itens mais caros.

Na loja, o helicóptero Astro movido a controle remoto, de R$ 99, a arena de combate movida a energia elétrica Verticon, de R$ 119,99, para os meninos, e a Barbie Princesa da Ilha, de R$ 99, para as meninas, lideram a lista.

As informações fornecidas pela Hobby são parecidas com às da Carrossel. De acordo com Ruth, a possibilidade de parcelamento e os investimentos em propaganda por parte das fabricantes, estão ajudando no incremento das vendas de 2007. “A fase de brinquedos similares está passando, pois a cada dia o mercado está ficando mais exigente. Aqueles produtos que se parecem com outros, mas com qualidade inferior, não têm vida longa”, afirmou. “Ninguém quer mais o barato a qualquer custo, com qualidade ou não”, completou.

Similares pesam menos no bolso, aponta lojista

Para o subgerente do Grupo Baiano, Wanderley Oliveira, a diferença entre alguns produtos está simplesmente no nome, assinalando que as pessoas podem comprar produtos de qualidade a preços bem inferiores. “Você pode criar um produto e alguém fazer outro parecido, passando por alteração apenas na marca, já que o material é o mesmo”, disse. Oliveira informou que comercializa uma boneca chamada Princesinha, ao custo de R$ 9,50, uma alusão clara à Barbie Princesa da Ilha.

O subgerente avaliou que apesar de seus produtos estarem em média com preços de 2% a 3% mais elevados neste ano, em relação a igual período do ano anterior, a projeção de crescimento do faturamento é 15% maior em 2007, ante 2006.

No ano passado, o grupo faturou R$ 550 mil somente no período de Dia das Crianças, que se estende por um mês até o dia 12. Na tarde de ontem, Oliveira informou que não havia mais bonecas nas prateleiras.

Tradicionais em alta

Apesar de brinquedos tradicionais estarem perdendo cada vez mais espaço para os eletrônicos, lojistas de Manaus apontam um incremento na busca pelos primeiros para o Dia das Crianças desse ano em comparação com os anos anteriores, impulsionados por fenômenos de mídia como os filmes “Jump In!” e “High School Musical”, ambos da Disney.

Moda infantil

De acordo com a proprietária da Carrossel Brinquedos, Silvana Castro, brinquedos de pular, de encaixar, e os que retratam a vida cotidiana estão em alta. “O filme “Jump In!”, por exemplo, fala de uma competição de pular cordas. Isso tem feito com que até mesmo os meninos, que tradicionalmente querem bolas e carrinhos, se interessem por brinquedos que tenham a ver com o que está na mídia”, disse.

Silvana ressaltou, no entanto, que esta tendência é válida para crianças de até seis anos, cujos pais têm procurado por bonecos de personagens, como o Batman

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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