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Brasil quer ampliar suas exportações ao México

O Brasil busca conquistar mercados mais exigentes e rentáveis para os produtos agropecuários. Um dos passos estratégicos para essa expansão será ampliar as vendas para o México, segundo informou Inácio Kroetz, secretário de Defesa Animal do Ministério da Agricultura.
“O Brasil quer evoluir e entrar no mercado do Nafta (Tratado de Livre Comércio da América do Norte, na sigla em inglês). Entrar em um mercado exigente”, afirmou Inácio Kroetz.
Na semana passada, o Brasil enviou uma missão para o México. Foi pedido para as autoridades sanitárias mexicanas uma maior abertura maior para os produtos lácteos, carne suína, arroz em casca e frango mecanicamente separado. O governo brasileiro ainda não tem uma estimativa de quanto poderá ser ampliado o volume de negócios.

” O ministro Reinhold Stephanes afirmou que o objetivo do governo brasileiro é ser uma opção de fornecimento para o México, e não concorrer com o Nafta. “

O México exporta US$ 18 bilhões por ano em produtos do agronegócio.
Desse total, US$ 7 bilhões são comprados de países fora do Nafta, mas a participação do Brasil é pequena, apenas US$ 270 milhões. O ministro Reinhold Stephanes afirmou que o objetivo do governo brasileiro é ser uma opção de fornecimento para o México, e não concorrer com o Nafta.
“Não é para concorrer com o acordo do Nafta e a agricultura do México. É sermos uma opção para concorrer com terceiros que fornecem para o México”, disse.
Para conquistar esse mercado, o Ministério da Agricultura irá fazer a equivalência de seus procedimentos com o serviço sanitário mexicano. Foram criados três grupos de trabalho (energia, questões sanitárias e integração de pesquisa) e uma missão mexicana virá ao Brasil até novembro.
Em contrapartida ao pedido de abertura feito pelo Brasil para produtos agropecuários, o México quer ampliar a venda de outros produtos para o Brasil. Em 2006, a balança comercial brasileira com o México ficou positiva em US$ 3,1 bilhões.

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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