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Brasil fica em 87º em ranking do Fórum Econômico Mundial

O Brasil ficou na 87ª posição em um ranking de 121 países, elaborado pelo Fórum Econômico Mundial, sobre a abertura dos países para o comércio mundial. A posição neste ano ficou, assim, pior que a de 2008, quando o Brasil ficou em 80º lugar entre 118 países.
Segundo o “Relatório de Abertura ao Comércio Global 2009’’, o Brasil dispõe de qualidade nos serviços de transporte e uso de tecnologias de ponta. “Em menor medida, isso também é verdadeiro para a transparência e a eficiência nos procedimentos nas fronteiras, embora lidar com a alfândega ainda seja um fardo’’.
Apesar dos aspectos positivos, ainda pesa “o nível de proteção no Brasil, que continua relativamente alto, em particular para produtos agrícolas’’. O país ainda precisa lidar com a qualidade da infraestrutura em todas as modalidades de transporte, “além de tornar o ambiente de negócios e a situação geral da segurança mais viáveis para os negócios’’, disse o documento.
O país latino-americano mais bem posicionado no ranking deste ano é o Chile, que ficou em 19º -posição melhor que a do ano passado, quando o país ficou em 27º. A seguir vem a Costa Rica, em 43º lugar (44º no ano passado). O Uruguai ficou em 51º lugar, acima do 56º lugar que ocupou em 2008.
O Brasil ainda ficou atrás neste ano de outros países da região como Panamá (53º), de El Salvador (56º), Guatemala (58º), Peru (65º), Honduras (66º), México (74º) e Nicarágua (77º). O Brasil foi seguido pela Bolívia (88º) e, mas atrás, pela Argentina (97º). O Paraguai ficou em 105º, e a Venezuela foi o último país latino-americano no ranking, em 119º.

Ajudar comércio

O presidente do Banco Mundial, Robert Zoellick, anunciou na segunda-feira que já estão disponíveis os primeiros US$ 2.5 bilhões para conceder fundos ao GTLP (Programa Global de Liquidez ao Comércio). O programa foi lançado durante a última reunião do G20 (grupo que reúne representantes de países ricos e dos principais emergentes) em abril, em Londres (Reino Unido), na qual foi determinado que eram necessários US$ 50 bilhões para injetar liquidez a um sistema financeiro em crise e que não oferecia créditos para financiar o comércio.
Em cerimônia na OMC (Organização Mundial do Comércio), foram apresentados os primeiros resultados tangíveis do programa.
“A falta de crédito era alarmante e precisávamos revertê-la, por isso, iniciamos este programa, que durará três anos e que oferecerá uma liquidez essencial para a economia e o comércio em particular”, disse Zoellick, na apresentação.
No total, US$ 2.5 bilhões foram oferecidos integralmente pelo setor público, mas as autoridades do BM confiam em que, graças a vários acordos assinados com instituições financeiras privadas, esta contribuição pode duplicar em breve.

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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