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Brasil e América Latina lideram o novo avanço da Telefónica

O mercado de telecomunicações na América Latina, principalmente o Brasil, se revela um dos principais impulsionadores do resultado mundial do Grupo Telefónica, segunda maior empresa de telefonia da europa, comandada pelo espanhol Cesar Alierta. A América Latina contribuiu durante este ano com uma receita de 14,67 bilhões de euros, alta de 10,8%, e o Brasil, é o que mais se destaca entre os países da região – já que representa exatos 38% desse resultado.

A empresa espanhola faturou no total, 42 bilhões de euros nos nove primeiros meses do ano, crescimento de 8,6% ante igual período do ano passado. O lucro da companhia teve uma alta significativa de 51%, somando 7,848 bilhões de euros no período composto entre janeiro e setembro deste ano. O Brasil é um mercado considerado bastante importante para a Telefónica, tanto que dos 1,885 bilhão de euros investidos na América Latina nos nove primeiros meses,  R$ 1,329 bilhão foram no país. O aporte foi dedicado à expansão da banda larga, da televisão e ao desenvolvimento de telefonia celular GSM.

Programação televisiva

Outra parte que também recebeu grande atenção da Telefônica no Brasil foi a disputa pelo mercado de teve por assinatura. Dessa forma, a empresa lançou no mês de agosto este serviço, batizado de Telefônica TV Digital, e em 30 de setembro, a empresa incluiu em seus pacotes os conteúdos da Globosat, ampliando ainda mais as opções de programação a seus clientes.

Com o lançamento deste produto, a Telefônica conseguiu fazer frente para a parceria realizada entre a Net e a Embratel, ambas empresas do grupo mexicano Telmex, que vinha  conseguindo conquistar clientes da sua base através do  pacote Triple Play (três serviços juntos), que incluem televisão por assinatura, telefonia fixa e internet banda larga. Assim, após o lançamento da TV paga, a Telefônica também passou a comercializar a convergência de serviços por meio do seu pacote Trio.

Operadora quer ir para leilão

A Telefônica também tem interesse na disputa pela tecnologia 3G (terceira geração), conhecida com banda larga móvel, já que detém participação de 50% na Vivo, que por sua vez adquiriu há três meses a Telemig Celular. Esta última, para tentar conter um avanço ainda maior da TIM, que tomou à dianteira do mercado em Minas Gerais,  disponibilizou a seus clientes, de forma pioneira, a tecnologia 3G na faixa de freqüência de 850 MHz.
Apesar disso, a operadora, pretende participar do leilão das freqüências da terceira geração que a Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) vai realizar em dezembro.

A intenção da operadora, conforme adiantou o presidente, André Mastrobuono, é de entrar na disputa com mais “tranqüilidade”. Ao contrário das concorrentes, a Telemig espera que o fato de ter antecipado as operações da tecnologia 3G dê “fôlego” à empresa na disputa pelo acirrado mercado em Minas.

Foco é investir em banda larga

Visando aumentar a sua participação no mercado de banda larga, disputado por grandes empresas como a NET/Virtua, a Telefónica reservou R$ 500 milhões para investir no Speedy durante o ano. Com a intenção de aumentar a qualidade do seu serviço de internet  banda larga e agregar novas assinaturas, a empresa realizou recentemente a reestruturação do produto, oferecendo velocidades mais altas e preços mais agressivos.

Assim, o novo portifólio do Speedy se inicia com velocidades a partir de 500 Kpbs e agrega também as velocidades de 1, 2 e 4 Mb, chegando até à velocidade de 8 Mb.

A intenção da organização é disponibilizar até dezembro a  velocidade de, pelo menos, 1 Mb para 90% da área de cobertura do serviço no Estado de São Paulo.

Para atrair adesões, a Telefônica aposta em oferecer preços promocionais de R$ 69,90 nos três primeiros meses para quem adquirir uma das novas velocidades da Internetbanda larga atrelada ao pacote Trio, que também incluiu televisão por assinatura e telefonia fixa, disponibilizando ainda ligações à vontade de fixo

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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