O Bradesco doou, nesta sexta-feira, em São Paulo, R$ 20 milhões à Fundação Amazônia Sustentável, marcando sua adesão ao Fundo de Mudanças Climáticas. Representantes de entidades ligadas ao meio ambiente como o Greenpeace, Fundação SOS Mata Atlântica, entre outros, prestigiaram o evento, considerado um marco na história da preservação ambiental brasileira.
Com a doação, a estimativa é de que 4.000 famílias passem a ter acesso ao Programa Bolsa Floresta, que compensa financeiramente os moradores das áreas de preservação do Amazonas. Para o ano que vem, a previsão é de atendimento a 8.500 famílias habitantes das unidades de conservação do Amazonas.
O Bolsa Floresta possui as seguintes modalidades: Bolsa Floresta, no valor de R$ 50 pagos por mês, preferencialmente à mulher que represente a família; e o Bolsa Floresta Associação, valor pago uma vez por ano à associação de moradores da RDS, correspondente a 10% do valor anual recebido por todas as famílias das unidades de conservação.
O governador do Amazonas, Eduardo Braga, agradeceu a iniciativa do banco e destacou que os habitantes das unidades de conservação do Amazonas careciam de uma política de inclusão social que está se materializando graças a ações como as do Bradesco e de outros parceiros da iniciativa privada. “Temos hoje o maior banco privado do país seguindo com a maior floresta brasileira e fazendo história na preservação ambiental”, disse.
Para o presidente do Bradesco, Márcio Cypriano, o acordo com o governo do Amazonas é histórico e representa uma nova forma de relacionamento entre governos e empresas privadas, com o objetivo de propiciar recursos para a preservação do meio ambiente. “Nossa motivação é poder participar e trabalhar na construção de algo que vai garantir que este mundo seja, para nós e às gerações futuras, um bom lugar para se viver. Aliás, este é o conceito central do nosso posicionamento mercadológico, o Banco do Planeta”, afirmou.