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Braço robótico controlado pela mente restaura a sensação do toque

Pesquisadores da Universidade de Pittsburgh, nos EUA, descobriram como adicionar estímulos cerebrais para melhorar a sensação de toque de braços robóticos. A simulação do tato torna mais fácil a manipulação do mecanismo controlado pelo cérebro durante a realização de tarefas que exigem movimentos mais finos.

Nos primeiros testes feitos em laboratório, braços robóticos com percepção tátil aprimorada conseguiram agarrar e deslocar objetos com precisão e de forma muito mais rápida. O tempo médio para realizar essa função caiu quase pela metade, de 20,9 para 10,2 segundos.

“Em certo sentido, isso é o que esperávamos que acontecesse, mas talvez não no grau que observamos. O feedback sensorial de membros e mãos é extremamente importante para fazer coisas normais em nossas vidas diárias, mas quando esse feedback falta, o desempenho das pessoas fica prejudicado”, diz a professora Jennifer Collinger.

Controle da mente

Os experimentos foram feitos com um homem que perdeu os movimentos dos braços depois de sofrer um acidente de carro há seis anos. Nathan Copeland é a primeira pessoa do mundo a ter minúsculos eletrodos implantados nos córtex motor e somatossensorial do cérebro, região que processa as informações de sensação do corpo humano.

O dispositivo permite que ele tenha controle total do braço robótico utilizando apenas estímulos neurológicos. Agora, Nathan também consegue ter um feedback sensorial tátil ao segurar um objeto, muito parecido com a sensação proporcionada pelos circuitos neurais de uma pessoa sem danos na medula espinhal.

Empresa vai imprimir folhas de perovskita para painéis solares

Célula solar de perovskita testada na Unicamp Foto: Divulgação

A empresa polonesa Saule Technologies inaugurou a primeira fábrica do mundo capaz de produzir painéis solares de perovskita em escala industrial. A perovskita é um mineral de óxido de cálcio e titânio que possui propriedades fotovoltaicas superiores às encontradas nas células de silício convencionais. Ela foi descoberta nos Montes Urais da Rússia por Gustav Rose, em 1839, e seu nome é uma homenagem ao mineralogista russo Lev Perovski.

O método patenteado pela empresa utiliza folhas feitas à base de perovskita produzidas em uma impressora jato de tinta para produzir painéis mais leves, flexíveis e que podem ser fixados em qualquer tipo de superfície, inclusive em ambientes internos, para gerar eletricidade.

Ao contrário dos painéis de silício, que precisam ser fabricados com temperaturas próximas dos 2.700°C, os painéis de perovskita podem ser feitos em temperatura ambiente, reduzindo os custos de produção. “Estamos aumentando a escala, indo do laboratório à linha de produção depois de anos de pesquisa e aperfeiçoamento”, diz a fundadora da empresa Olga Malinkiewicz.

Estudos feitos por pesquisadores da Universidade Brown, nos EUA, e do Light Institute of Technology (LIT), na Alemanha, mostram que painéis solares feitos com camadas de perovskita podem ser menores, sem perder o desempenho fotovoltaico. Os filmes de perovskita são 400 vezes mais finos do que as películas de silício, podendo ser impressos em folhas maleáveis e de qualquer tamanho.

Novo app da TeamViewer usa Realidade Aumentada para ajudar em tarefas cotidianas

Tecnologia traz elementos virtuais para o mundo cotidiano Foto: Divulgação

Tecnologia que traz elementos virtuais para o mundo cotidiano, a Realidade Aumentada é parte central do lifeAR, novo lançamento da equipe responsável pelo TeamViewer. O aplicativo, que chega nesta segunda-feira (24) ao Android e ao iOS, permite adicionar elementos interativos a chamadas por vídeo para ajudar na solução de problemas simples e questões cotidianas, que vão da escolha de uma roupa até dúvidas sobre tarefas domésticas.

Usando a câmera de seu smartphone, o app permite a adição em tempo real de elementos como emojis, anotações de texto e desenhos feitos à mão livre, entre outros. Durante chamadas por vídeo que comportam até seis pessoas simultâneas, os participantes são livres para adicionar os elementos que acreditam serem mais úteis para o contexto — você pode, por exemplo, pedir que um grupo de amigos escolha qual modelo de tênis você deveria escolher para provar durante uma compra.

Também é possível fazer o uso offline do lifeAR, que se transforma em uma ferramenta interativa para a criação de tutoriais. Você pode usar números para demonstrar como instalar um novo aparelho, por exemplo, a partir de um sistema de códigos de cores para destacar elementos importantes e complementar as informações que estão sendo transmitidas por voz e vídeo.

Foto/Destaque: Divulgação

Lílian Araújo

É Jornalista, Artista, Gestora de TI, colunista do JC e editora do Jornal do Commercio
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