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Bovespa termina em alta de 3,17%, próxima de nível recorde

A Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) fechou com forte alta na sexta-feira, próxima de bater novo recorde, alavancada pelo desempenho também recorde das bolsas americanas. Indicadores do mercado de trabalho dos EUA reforçaram as apostas de que a autoridade monetária local vai reduzir os juros básicos. O Ibovespa, principal indicador da Bolsa brasileira, finalizou o pregão com ganhos de 3,17%, aos 62.319 pontos, pouco abaixo do recorde do dia 1º de outubro (62.340 pontos).

O volume financeiro foi de R$ 7 bilhões, muito acima da média diária de setembro (R$ 4,7 bilhões) e do ano (R$ 4,4 bilhões). O giro foi inflado pelo leilão para compra de ações da Copesul, que movimentou R$ 1,29 bilhão.
A taxa de risco-país marca 162 pontos, com retração de 4,7%. “A expectativa é que a taxa de câmbio rompa esse piso de R$ 1,80 no próximos dias. Provavelmente não na segunda-feira, que vai ser um dia morno por causa do feriado americano (‘Columbus Day’). Também se acredita no mercado que o Banco Central deve voltar a comprar moeda para segurar um pouco a cotação”, avalia Mauro Araújo, diretor da corretora de câmbio Vision.

Investidores e analistas avaliam favoravelmente os últimos dados sobre o mercado de trabalho americano, o conjunto de indicadores ansiosamente esperado durante a semana. A geração de postos de trabalho (110 mil) e a taxa de desemprego (4,7%) de setembro não alteraram as expectativas que o Federal Reserve (banco central dos EUA) deve reduzir os juros básicos do país, hoje em 4,75%. Foi, principalmente o afrouxamento da política monetária ocorrido em setembro que ajudou a aliviar a crise que arrastava as Bolsas de Valores há meses.

Para analistas, o Fed vai promover uma nova rodada de cortes, procurando evitar que a maior economia do planeta entre em recessão.

“O essencial sobre esses dados é mostrar o que nós já haviamos pensado: a economia americana não teve um choque tão intenso com a crise dos ‘subprime’ quanto o mercado avaliava. Os banqueiros haviam estressado muito acima do que os números realmente indicavam”, afirma Pedro Paulo Silveira, economista da corretora Gradual.

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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