A Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) chegou a desabar mais de 4% ao longo de um dia nervoso.
A taxação de capital estrangeiro, e a queda das Bolsas estrangeiras, foi o contexto para um movimento bastante esperado de realização de lucros (venda de ações valorizadas para embolsar os ganhos). No segmento de câmbio a taxa bateu R$ 1,74.
O Ibovespa, termômetro dos negócios da Bolsa paulista, recuou 2,88% no fechamento, aos 65.303 pontos.
O giro financeiro foi de R$ 8,92 bilhões. Nenhuma das mais de 60 ações que compõem o indicador valorizou. No topo da lista, a ação da BM&F-Bovespa caiu 8,41%; a ação da Cyrela perdeu 6,22%, enquanto o ativo da CCR Rodovias caiu 5,61%.
“O que não agradou o mercado foi esse caráter de intervenção, essa mudança das regras no meio de jogo. Há sempre o medo de que venham mais medidas desse tipo”, comenta Ivanor Torres, analista da corretora Geral.
“Mas nós temos que ter consciência de que tudo isso também serviu de pretexto para uma realização. Todos os indicadores técnicos apontavam que as ações estavam muito caras, que a Bolsa estava sobrevalorizada. O risco de ficar posicionado ficou muito alto”, acrescenta o analista Ivanor Torres.
Bovespa fecha em queda de 2,88%
Redação
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